O antropólogo Luiz Fernando Pereira, 33, morreu ontem vítima de afogamento ao tentar fazer a travessia do rio Repartimento, localizado na região do Ajanari, no Município de Caracaraí. O incidente ocorreu pela manhã e, no início da tarde, o corpo foi trazido de helicóptero até o Aeroporto Internacional de Boa Vista.

Luiz Fernando estava em Roraima há poucos dias e veio de São Paulo para ministrar um curso. No momento do incidente, ele estaria acompanhado de um indígena que o tirou de dentro d’água, mas ele já estava morto. O helicóptero que fez o translado de Caracaraí até Boa Vista foi fretado pela Comissão Pró-Yanomami (CCY).

Um funcionário da Funai (Fundação Nacional do Índio) que estava providenciando a liberação do cadáver do antropólogo no IML não quis falar com a imprensa. Uma fonte informou que o corpo do antropólogo seria transladado, ainda na madrugada, para São Paulo, onde morava com seus familiares.

Fernando Pereira é a quarta vítima de afogamento esta semana. Na terça-feira, houve a morte do jovem de 18 anos Leocádio Estevão, que tentava atravessar o rio Cauamé.

Ainda foram registradas duas outras vítimas, uma no Passarão, zona rural de Boa Vista, e outra no Município de Normandia.