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Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Notícias CCPY Urgente

Data: 9 - Maio - 2001
Titulo: Resultados do DSEI são promissores
Fonte: CCPY - Comissão Pró-Yanomami, Boletim 13

Com um ano de operação, assistência prestada pela Urihi em 12 regiões yanomami reduziu mortalidade infantil em 60,6%

Com sede em Boa Vista, o Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami engloba cinco municípios de Roraima e outros três municípios do Amazonas, na fronteira com a Venezuela, prestando atendimento a cerca de 12.800 índios, majoritariamente do povo yanomami. A execução das ações de atendimento à saúde são realizadas por meio de convênios com quatro instituições não-governamentais, entre as quais a Urihi - Saúde Yanomami, cuja assistência permanente alcança 12 regiões da Terra Indígena Yanomami, totalizando 6.811 pessoas, o equivalente a 52% deste povo indígena.

O convênio celebrado entre a Urihi e a Funasa, no início de 2000, possibilitou pôr fim ao descalabro no atendimento à saúde prestado aos Yanomami até então. Ao longo de 2000, segundo levantamento da própria Urihi, o número de óbitos infantis entre os Yanomami caiu em 60,6%, tomando como comparação os dados de 1999 nas regiões atendidas. A mortalidade geral da população assistida pela Urihi também teve queda significativa em apenas um ano, chegando a 50%, em conseqüência do desenvolvimento de programas de controle das principais doenças e da assistência continuada às comunidades. Uma das metas da Urihi para 2001 é reduzir a mortalidade infantil entre os Yanomami à média registrada na sociedade brasileira, que é de 36,10% (dados de 1998).

O convênio entre a Urihi e a Funasa também está viabilizando o desenvolvimento de programas de educação voltados para a formação de índios na área de saúde. Há duas modalidades de cursos: formação de microscopistas yanomami para possibilitar aos índios executar o diagnóstico da malária em suas áreas de origem, e alfabetização em língua materna nas áreas onde a experiência escolar ainda não existia, fundamental para a formação de agentes de saúde indígenas. Até o início deste ano, 20 Yanomami formados pela Urihi já haviam sido diplomados pela Secretaria de Saúde do Estado de Roraima, estando aptos a trabalhar na área indígena. Quanto aos cursos de alfabetização, foram implantadas escolas nas regiões de Auaris (quatro), Surucucu (duas) e Hakoma (outras duas).

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Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)


 

 

 


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  Comissão Pró-Yanomami no seguinte
  endereço:
   
  proyanomamibv@proyanomami.org.br
   

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