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Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Yanomami na Imprensa

Data: 15 - Março - 2003
Titulo: Ministra anuncia medidas contra fogo em RR
Fonte: O Estado de São Paulo (Sandra Sato)

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Os pequenos agricultores em Roraima, que ainda não fizeram queimadas para preparar o solo para o plantio, receberão um seguro do governo federal se não atearem fogo em suas áreas. O anúncio foi feito ontem pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, entre as medidas para evitar a repetição do incêndio de 1998 no Estado. A situação ainda não é tão crítica, mas o fogo já entrou três quilômetros dentro da reserva ianomami.

O fogo está com 60 quilômetros de extensão linear - no pior incêndio de Roraima foram 400 quilômetros. A compensação dos agricultores, que será equivalente à perda da safra, foi combinada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e discutida em uma reunião entre Marina, os ministros da Defesa, José Viegas, e o da Integração Nacional, Ciro Gomes, e integrantes dos ministérios da Agricultura e da Reforma Agrária.

O incêndio está concentrado na faixa de assentamentos, distante da floresta.

Mas, como entrou em reserva indígena, a operação de combate passará a ser comandada pelo presidente do Ibama, Marcus Barros. O governador de Roraima, Francisco Flamarion Portela, pediu ajuda federal, logo depois de decretar calamidade pública em cinco municípios.

Um fator a mais de preocupação, neste período em que o fenômeno El Niño agrava a seca na região, é que o vento está a favor do fogo. Desde 1998, as queimadas com fins agrícolas são controladas. Em janeiro, o Ibama cancelou as 2.235 autorizações expedidas para este ano. Mesmo assim, as queimadas se generalizaram. E, segundo avaliação do governo, deveriam intensificar-se nos próximos 15 dias, prazo que o agricultor teria para preparar o solo, antes de iniciar o plantio. "É melhor indenizar do que fazer a roça", disse Marina, que condena as queimadas, mas defende treinamento dos agricultores para cultivo de culturas permanentes, em vez de arroz, feijão e milho.

Compensação - O seguro para os assentados é semelhante ao que o governo pagou para os agricultores que perderam suas plantações por causa da seca no Nordeste. No ano passado, esses nordestinos receberam entre R$ 425 e R$ 525, mas o valor não será igual para Roraima. "É a primeira vez que adotamos o seguro para a área ambiental", disse a secretária da Amazônia, Mary Alegretti.

"Vamos fazer um acerto entre os que já botaram fogo em suas áreas e os que desistirão da queimada", comentou o ministro Ciro Gomes. O governo ainda não sabe quantas famílias poderão candidatar-se ao seguro. Segundo levantamento do Incra, existem naquela região cerca de 20 mil assentados. A ministra Marina informou que 300 homens estão na linha de frente do combate ao fogo, come mais 100 pessoas no suporte.

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Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)


 

 

 


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