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Brasília,     


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Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Yanomami na Imprensa

Data: 16 - Março - 2003
Titulo: O Fogo queima Brasília
Fonte: Brasil Norte (Expedito Perônico)

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Duas reservas indígenas Ianomâmi e São Marcos e uma unidade de conservação Caracaraí já  foram atingidas pelos incêndios florestais que devastam o Estado de Roraima há 40 dias. Segundo os órgãos ambientais, é o cenário mais grave desde 1998, quando cerca de 3.000 km² foram queimados.

De acordo com os técnicos do Ibama e da Defesa Civil, o fogo tem chegado a regiões de mata contínua e de serra, áreas em que o combate é praticamente impossível.

Sexta-feira à tarde os ministros José Viegas (Defesa), Ciro Gomes (Integração Nacional) e Marina Silva (Meio Ambiente) estiveram reunidos traçando novas estratégias de atuação para Roraima. Ficou decidido que os pequenos agricultores que perderam suas safras vão ter direito a uma compensação financeira; haverá também reforço no contingente de homens e equipamentos para debelar o fogo. A Defesa Civil mantém 11 bases de combate ao fogo espalhadas pelo Estado. Uma força-tarefa com homens de Brasília e de Manaus está sendo montada para ajudar nos trabalhos. Atualmente, 640 pessoas, incluindo homens do Exército e da Polícia Militar, estão envolvidas no enfrentamento do fogo. Cinco helicópteros também participam das operações, além de caminhões. O governo estadual empregou, de janeiro até agora, R$ 1,2 milhão para manter a logística de combate aos incêndios. Não há estimativas recentes de quanto já foi destruído pelo fogo.Havia duas semanas, o Ibama falava em 100 km², o que equivale a cinco vezes o tamanho do arquipélago de Fernando de Noronha.

As causas

As queimadas sem uso de técnicas adequadas promovidas por pequenos agricultores e as condições climáticas de pouca umidade, segundo o Ibama, são as principais responsáveis pelos incêndios florestais. “Temos de encontrar um modelo de desenvolvimento específico para a Amazônia, com culturas perenes, com técnicas extrativistas sustentáveis, sem o uso do fogo”, disse a ministra Marina Silva, que deve chegar hoje a Roraima. A estação ecológica de Caracaraí (80.560 hectares), que teve quase metade de sua vegetação arrasada pelas chamas, ainda apresenta duas frentes de fogo ativas, mas sob controle.

Seguro do fogo

Para evitar a propagação do fogo, uma das soluções discutidas ontem é pagar um seguro para os agricultores que ainda não atearam fogo à mata. No mesmo modelo do seguro que o governo vem pagando a agricultores atingidos pelas secas. A ministra Marina anunciou ainda que o governo estuda um projeto de desenvolvimento para os pequenos agricultores de Roraima, que prevê o incentivo à substituição de culturas. A idéia é investir em plantios mais perenes, como árvores frutíferas típicas da região. Com isso, o governo poderia evitar grande parte dos incêndios no Estado

 

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Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)


 

 

 


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