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Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Notícias CCPY Urgente

Data: 29 - Março - 2003
Titulo: PDPI aprova projeto de apicultura na Terra Yanomami
Fonte: CCPY – Comissão Pró-Yanomami, Boletim nº 37

O projeto da CCPY de incentivo à apicultura na Terra Indígena Yanomami foi contemplado com financiamento de R$ 251 mil pelo Programa Demonstrativo dos Povos Indígenas (PDPI). Há dois anos, a produção de mel silvestre tornou-se um importante complemento alimentar para os Yanomami, principalmente para a comunidade Watorik+, na região do Demini.

No período de 15 a 17 de abril, na sede da CCPY, em Roraima, o PDPI realizou um curso de capacitação em prestação de contas para o gerenciamento conjunto desse novo projeto pelos Yanomami e a CCPY. Participaram o coordenador do projeto ambiental da CCPY, Ednelson Pereira, a auxiliar administrativa, Conceição de Maria Chagas Ribeiro, o assessor do projeto de educação da CCPY, Maurice Tomioka Nilson, e os Yanomami Raimundo Watorik+ thëri, Pedrinho Watorik+ thëri (Demini), Joaquim Rasasi thëri e Paulista Wanapiu thëri (Toototobi), além de dois assessores da Associação dos Povos Indígenas de Roraima que concorrem, junto ao PDPI, com um projeto de vigilância do sítio arqueológico Pedra Pintada, situado na Terra Indígena São Marcos.

O conhecimento tradicional yanomami sobre abelhas nativas é vasto. O mel silvestre é muito apreciado pelos Yanomami em cujo território são encontradas cerca de 10% das espécies das abelhas existente no país. Durante um recente diagnóstico ambiental realizado pela CCPY na região do alto Rio Mucajaí (Homoxi), foram identificadas 40 espécies de abelhas melíferas, sendo 39 nativas, além da espécie exótica Apis, mais conhecida como abelha africanizada.

Com apoio financeiro da Survival International das Ilhas Gran Canarias, a CCPY iniciou a formação em apicultura de quatro agentes agroflorestais yanomami em Watorik+. Os criadores de abelhas da comunidade de Watorik+ passaram por três momentos de formação. Participaram de um curso na Casa da Cultura do Urubuí, em Presidente Figueiredo (AM) e de duas oficinas coordenadas pela equipe da CCPY no Demini. Com a montagem do seu meliponário, os Yanomami de Watorik+ passaram a ser os principais divulgadores e incentivadores desta prática entre outros grupos yanomami.

Esse projeto de criação de abelhas articula-se perfeitamente com o Programa Agroflorestal Yanomami, que já iniciou a plantação de mudas frutíferas, considerando que uma atividade depende da outra para sua continuidade. O projeto de apicultura objetiva formar uma equipe de 21 agentes agroflorestais Yanomami em duas regiões – Demini e Toototobi –, envolvendo oito comunidades: Watorik+, Pia u, Kokoi u, Apiahik+, Okarasipi, Koyopi, Wanapi u e Xiroxiropi u, beneficiando cerca de 700 índios. Em três anos, o projeto prevê a formação de, pelo menos, dois apicultores em cada uma dessas comunidades, a instalação de um meliponário com 20 enxames de abelhas nativas, a instalação de um apiário com cinco enxames de abelhas Apis e a instalação de uma Casa do Mel em cada uma das regiões contempladas no projeto.

O que é o PDPI

O Programa Demonstrativo dos Povos Indígenas (PDPI) é um componente do Subprograma de Projetos Demonstrativos A (PD/A), do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG7), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Secretaria de Coordenação da Amazônia (SCA). O PDPI objetiva contribuir para a sustentabilidade econômica, social e cultural dos povos indígenas em suas terras e para a conservação dos recursos naturais nelas existentes.

O programa busca atingir suas metas com o financiamento de subprojetos que sejam planejados e executados de forma participativa, que sejam exemplares e de caráter demonstrativo. Os beneficiários são os povos indígenas da Amazônia Legal, região que abrange os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Pará, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão.

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Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)


 

 

 


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  proyanomamibv@proyanomami.org.br
   

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