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Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Yanomami na Imprensa

Data: 28 - Agosto - 2003
Titulo: PF libera piloto e afirma que avião vinha de garimpo na área yanomami
Fonte: Folha de Boa Vista

Após ouvir depoimento do piloto José Joaquim Ortiz Lopes, responsável pelo avião monomotor PT KKR, que fez um pouso forçado anteontem, a Polícia Federal o liberou no final da tarde de terça-feira por não ter constatado indícios de crime ou envolvimento do piloto com o narcotráfico. Mesmo assim, os cães do canil da Polícia Militar farejaram vestígios de drogas fato não comprovado pela polícia por falta de provas no local.

A PF disse à imprensa que o avião teria vindo de garimpo dentro da área indígena yanomami. No entanto, o piloto será autuado pelo DAC (Departamento de Aviação Civil) por ter cometido infrações previsto no sistema de transporte aéreo nacional. O processo administrativo para apurar o caso terá um prazo de 30 dias para ficar pronto.

Grande parte das irregularidades foi detectada pela vistoria na aeronave feita por inspetores do posto de fiscalização do DAC no momento da aterrissagem. Entre as irregularidades estão a suspensão do certificado da aeronave pelo DAC e falta de plano de vôo, ou seja, comunicado oficial as autoridades responsáveis pelo sistema de aviação civil que caracteriza um vôo clandestino. As sanções previstas em lei vão desde a suspensão da autorização de vôo tanto da aeronave quanto do piloto, como multas com valores não divulgados.

O inspetor do posto do DAC, Vitor Romeu (sargento Viterbo), explicou que a suspensão é baseada no não cumprimento de uma série de exigências. Ele citou como exemplo a liberação de um carro pelo Detran (Departamento Nacional de Trânsito), que segue critérios bem parecidos.

"São vários fatores que levam à cassação da autorização são suspensão vencida, atraso no pagamento do seguro obrigatório, falta de rádio freqüência e vistorias. Apesar do avião estar em perfeitas condições será instaurado inquérito administrativo", afirmou o sargento. Indagado sobre se realmente o proprietário do avião monomotor é o piloto - como ele afirmou nas suas declarações na Polícia federal -, o sargento disse que o posto local não tem autorização para repassar esse tipo de informação. A avião de prefixo PT KKR, categoria TPP, modelo 182P, é licenciado junto ao DAC para o serviço aéreo privado. O destino da aeronave também ainda é desconhecido, mas acredita-se que tinha a intenção de pousar em área dentro do Estado. Essa informação também não foi confirmada pelo inspetor do DAC, que alegou não está autorizado para prestar esse tipo de esclarecimento. Ainda segundo o depoimento do próprio piloto, o avião teria partido de um garimpo próximo à reserva indígena dos Yanomami e teria sido obrigado a fazer o pouso forçado após constatar que estava sem combustível. Foram encontrados alguns tanques de combustível vazios na aeronave.

O posto de fiscalização do DAC no Estado é um órgão subordinado ao 7º Serviço de Aviação Civil, em Manaus que por sua vez, é filiado ao Departamento de Aviação Civil sediado em Brasília.

OUTRO CASO - Em aproximadamente seis meses, esse é o segundo avião suspeito de envolvimento com o narcotráfico que é detectado sobrevoando clandestinamente o espaço aéreo do estado, e que fazem pousos forçados em terra roraimense.

O último ainda sem esclarecimentos aconteceu nas proximidades da fazenda Bamerindus, onde foram encontradas após diligências policiais no local maletas contendo mais de três milhões em libras esterlinas e dólares, o equivalente a mais de R$ 6 milhões. A informação que se tem na Polícia Federal é que as investigações estão em andamento, sob a justificativa que a publicação de qualquer notícia envolvendo o caso poderia atrapalhar o trabalho da polícia.

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Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)


 

 

 


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