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Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Yanomami na Imprensa

Data: 29 - Outubro - 2003
Titulo: Urihi anuncia índice de zero de mortalidade por malária
Fonte: Folha de Boa Vista

Os representantes da Urihi também vão mostrar hoje na IV Conferência Estadual de Saúde os avanços que ocorreram ao longo desse três anos em que cuidam da assistência básica dos yanomami. Consideram como vitória a redução de 65% da mortalidade geral e infantil, além do índice zero de mortalidade por malária, uma das doenças que mais causava morte. Estatísticas mostram que no primeiro semestre deste ano foram registrados apenas 12 casos de malária e sem óbito. A redução, comparada aos anos em que a Urihi não atuava na área, é de 99%. Durante esse período foram realizados 200.238 exames e várias ações de combate ao mosquito que provoca a doença.

Diferente do que ocorria em 2000, o tratamento e o diagnóstico da tuberculose - doença que também alcançou alto índice nas décadas de 80 e 90 - está sendo feito nas próprias aldeias. Antes dessa data, os índios com tuberculose eram obrigados a se deslocar da maloca para passar seis meses em Boa Vista fazendo o tratamento.

Esse processo, conforme Cláudio Esteves, gerava um certo desconforto físico e social para o doente, que passava esse período longe dos parentes, vivendo outra realidade. Além disso, o tratamento era oneroso porque se gastava com o deslocamento de uma aeronave e cada índio custava por mês, para convênio, o valor de R$ 1.200,00.

"Hoje não temos mais custo adicional", afirmou João Tubau, ao ressaltar que a doença foi reduzida em 60% em relação à década de 90. Cláudio Esteves acrescentou que esse resultado positivo está relacionado também na melhoria dos investimentos da infra-estrutura com a construção de seis novos postos de saúde, três pistas de pouso e a criação de 13 sub-pólos - que facilitaram o acesso à assistência para as comunidades mais isoladas. Citou ainda a formação dos agentes indígenas de saúde.

Atualmente, existem 30 microscopistas. A idéia, segundo Esteves, é formar um agente de saúde para cada aldeia. "A intenção é ampliar esse número de agentes porque, além da melhora da assistência, teremos a redução do custo", observou.

A cobertura da oncocercose, doença que causa coceira, envelhecimento precoce e até cegueira, atinge 97,8% da população indígena que está sob os cuidados da Urihi. Como a oncocercose no Brasil só existe na área Yanomami, o coordenador técnico explicou que toda população que pode tomar o medicamento é tratada, independente de ter a doença.

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Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)


 

 

 


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