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Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Yanomami na Imprensa

Data: 30 - Outubro - 2003
Titulo: Lideranças indígenas e técnicos se reúnem para avaliar projetos
Fonte: Folha de Boa Vista

Representantes indígenas e governamentais estão participando desde terça-feira da IV Reunião da Comissão Executiva dos Projetos Demonstrativos dos Povos Indígenas (PDPI), que ocorre no auditório do Hotel Itamaraty até hoje. O objetivo do encontro é analisar e aprovar os projetos de auto-sustentação das comunidades indígenas dos nove estados da Amazônia Legal.

A verba destinada a esses projetos auto-sustentáveis é oriunda de países estrangeiros, que repassam o valor para o Ministério do Meio Ambiente (MMA), que gerencia por meio do Sub-programa Projetos Demonstrativos (PDA) e envia ao PDPI. "Esse dinheiro é para a conservação da Amazônia e Mata Atlântica", disse o secretário-técnico do PDA, Jorge Zimmermann.

Segundo o coordenador do PDPI, Gersem Baniwa, essa reunião acontece a cada quatro meses e é rotativa - ocorre em todos os Estados da Amazônia Legal - com objetivo de difundir os projetos e contribuir para que as comunidades se tornem auto-sustentáveis. Atualmente, está em prática 27 projetos de auto-sustentação, que somam um investimento de R$ 3,5 milhões. Desses, dois são das comunidades Yekuana e Yanomami, de Roraima. Nessa reunião estão sendo avaliados mais 12 novos projetos, dos quais dois são locais.

Os valores destinados para aplicação nos projetos se encaixam em dois tetos. Uma para os estudos de pequeno porte, que tem valor fixo de R$ 45 mil, e outro que vai de R$ 45 mil a R$ 240 mil, destinados aos projetos de médio e grande porte. Dados do PDPI mostram que do total 70% se encaixam no perfil de médio e grande porte e o restante, 30%, são pequenos.

Com a aprovação dos projetos, nos próximos dois meses, as comunidades escolhidas passarão por uma capacitação para receber a verba e colocar em prática o empreendimento. Os projetos são de afinidades econômicas sustentáveis para potencializar as comunidades, bem como a proteção territorial, por meio de fiscalizações e trabalhos culturais, que visam o resgate da cultura tradicional das comunidades.

CRITÉRIOS
Conforme Baniwa, podem participar da seleção apenas as comunidades da Amazônia Legal que tenham uma declaração reconhecendo as terras da área indígena, além da condição principal de que a autoria do projeto seja dos membros da comunhão indígena.

"Não pode ser de órgãos públicos ou Organizações Não-Governamentais. O projeto deve ser coordenado e gerenciado pela comunidade, mas não descartamos a parceria", afirmou Baniwa. Conforme ele, se houver a necessidade de assistência técnica na elaboração do projeto, pode-se buscar parcerias, mas a idéia é que seja de autoria dos índios e envolva todos os membros da comunidade.

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Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)


 

 

 


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