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Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Yanomami na Imprensa

Data: 25 - Dezembro - 2003
Titulo: Agentes destroem quatro pistas de pouso usadas por garimpeiros na terra Indígena Yanomami, na região amazônica PF destrói pistas clandestinas em reserva.
Fonte: Folha de São Paulo – Silvia Freire

Quatro pistas de pouso clandestinas usadas por garimpeiros que atuam ilegalmente na terra indígena Ianomâmi, localizada nos Estados de Roraima e Amazonas, foram destruídas em uma operação conjunta entre a Funai, a Polícia Federal e o Ibama. A Operação Ianomâmi teve início no dia 9 de dezembro e foi encerrada ontem.

As pistas clandestinas eram usadas, segundo o governo, tanto para o escoamento do ouro retirado ilegalmente de áreas indígenas como para abastecer os garimpeiros com alimentos e combustíveis. A estimativa da Funai (Fundação Nacional do Índio) é que 200 homens trabalhem ilegalmente na terra indígena. Nenhum garimpeiro foi preso na operação.

Segundo a delegada da Polícia Federal Margareth Aydos Pujol, as pistas tinham em média 400 m de comprimento e cerca de 40 m de largura. Elas foram localizadas pela Funai com base em imagens de satélites do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Segundo Manuel Tavares, um dos coordenadores da operação e chefe da Divisão de Assistência ao Índio da Funai em Roraima, além das pistas, foram destruídas as plantações de subsistência dos garimpeiros e apreendidos equipamento de radiotelefonia usados para comunicação com Boa Vista (RR). Para o presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes, a operação teve resultado satisfatório. "O balanço é positivo: destruímos quatro pistas em 15 dias de trabalho intenso junto com a Polícia Federal", disse Gomes. Para ele, a destruição das pistas é essencial para reduzir o acesso às áreas de garimpo. Segundo Gomes, a presença de garimpeiros degrada o ambiente e dissemina doenças entre os índios.

Os garimpeiros também fornecem armas a grupos de índios, provocando um desequilíbrio de forças entre tribos rivais, o que facilita o acesso à terra dos derrotados. Segundo o presidente da Funai, os índios não participam da extração do ouro, mas há uma certa cumplicidade de alguns grupos com os garimpeiros. "É como antigamente: o brasileiro dava quinquilharias. Agora dá armas. Mas é o mesmo sentido simbólico de cooptação dos índios", disse.

A operação mobilizou 18 agentes da PF, 12 funcionários da Funai e quatro do Ibama. A terra indígena Ianomâmi ocupa 1,6 milhão de hectares e abriga 300 aldeia dos ianomâmi e ie'kuana. Só em Roraima há 12 mil índios.

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Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)


 

 

 


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