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Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Yanomami na Imprensa

Data: 3 - Fevereiro - 2004
Titulo: Saúde dos índios da Amazônia será prioridade para a Funasa
Fonte: Notícias da Amazônia

O presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Valdi Carmarcio Bezerra, informou ontem que a região Norte do país deverá ser prioridade no desenvolvimento das ações do órgão em favor da melhoria de saúde das populações indígenas. "A região mais difícil que a gente tem é a Amazônica. É um local de difícil acesso, maior dificuldade na política de vacinação e com os maiores índices de malária e tuberculose. Por isso, nós estamos fazendo um trabalho para priorizar as ações nessa região", disse Valdi Bezerra, durante a I Oficina Integrada de Saúde Indígena, que reúne na capital federal até sexta-feira técnicos da Funasa, representantes da Funai e de ONGs ligadas à questão indígena.

Além de priorizar as ações do Funasa na Amazônia, Valdi Bezerra também anunciou o aumento do volume de recursos este ano para a saúde indígena e a mudança da política de execução das ações do governo, que passa a ser executada diretamente pelo órgão e não mais pelas organizações não-governamentais (ONGs), por meio de convênios que eram firmados com o governo. Segundo Valdi Bezerra, a partir de agora, o papel das ONGs será apenas complementar.

"Continuaremos tendo convênios com as ONGs que já desenvolveram e desenvolvem um papel importante na promoção da saúde indígena no nosso país, mas a partir de agora nós iremos direcionar quais serão essas ações", destacou. Em 2004, de acordo com o dirigente da Funasa, o orçamento para a saúde indígena será 30% maior do que em 2003, passando dos R$ 126 milhões para R$ 164,5 milhões. Pelos números da Funasa, também cresceu o volume de recursos previstos para o saneamento nas áreas indígenas, passando de R$ 1,6 milhão no ano passado para R$ 30 milhões em 2004. Desse total, R$ 12 milhões serão investidos em obras de construção, reforma e compra de equipamentos para as Casas de Saúde Indígena (Casai), unidades criadas para prestar apoio aos índios que fazem tratamento de saúde nas cidades. Entre as metas do governo para este ano, destaca-se a ligação de todas as casas de apoio a redes de água e esgoto. Estão em funcionamento, atualmente, 55 Casais em todo o país. Os principais problemas tratados nas unidades são as infecções respiratórias agudas, como pneumonia, e as diarréias, que atingem principalmente as crianças.

Segundo o presidente da Funasa, com a nova política, ações como a aquisição e distribuição de medicamentos, licitação, obras, transporte de equipes que trabalham nas aldeias e a compra de combustíveis serão realizadas diretamente pelos gestores dos 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) espalhados por todo o país, com repasse mensal de recursos. A mudança na política de saúde indígena foi apoiada pelo vice-presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Saulo Feitosa, que disse concordar com a atitude adotada pelo governo. "Esse programa de terceirização sempre foi um motivo de bastante questionamento. A partir do momento em que o governo executa a política, há uma maior possibilidade da comunidade cobrar as ações", destacou o representante do Cimi. (Romerito Aquino)

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Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)


 

 

 


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