Um grupo de
24 professores Yanomami iniciou ontem o
curso nos laboratórios do Núcleo de Tecnologia Educacional
O
curso é uma parceria da Secretaria de Educação com
a Comissão Pró-Yanomami
Uma parceria
do Governo do Estado, através da Secretaria de Educação
com a Comissão Pró-yanomami (CCPY), vai capacitar 24 professores
Yanomami com um curso de Informática e Produção de
Material Didático.A aula inaugural foi realizada ontem pela manhã
nos dois laboratórios do Núcleo de Tecnologia Educacional
(NTE).
O curso será ministrado até o dia 18 deste mês no
NTE que funciona no Centro de Educação Maria da Glória,
antigo Supletivo do bairro São Francisco. Os professores receberão
aulas de digitação, além diagramação
para produção de material didático que servirão
para reforçar as aulas nas suas comunidades de origem. As aulas
serão ministradas por três professores da CCPY.
Na aula inaugural, o secretário de Educação em exercício,
José Airton da Silva Lima, lembrou que o curso faz parte de uma
parceria que vem sendo construída pela atual gestão da educação.
Reconhecimento
das escolas
Esta parceria iniciou com o reconhecimento das escolas Yanomami e se completa
com a capacitação que estamos iniciando. “Esta capacitação
usando o computador como ferramenta vai enriquecer a cultura Yanomami”,
afirmou.Ele lembrou ainda o esforço do governador Flamarion Portela
no sentido de reconhecer a necessidade da capacitação dos
professores indígenas. “Nesta gestão os direitos indígenas
serão sempre reconhecidos e assegurados”, completou.
O coordenador da Comissão-Pró-Yanomami, Marcos Wesley, reconheceu
o apoio da Secretaria de Educação no processo de desenvolvimento
educacional do povo Yanomami. “Nesta administração
os nossos pedidos foram sempre atendidos ou encaminhados. A maior prova
disso é o apoio para realização desse curso que será
muito importante para os professores e alunos Yanomami”, reconheceu.
De acordo com Maristela Araújo, coordenadora do Núcleo de
Tecnologia Educacional, a parceria é uma demonstração
que o Governo do Estado vem adotando um comportamento sério e comprometido
também com a educação indígena no Estado.“A
questão indígena sempre foi muito marginalizada. Hoje existe
um convívio muito bom entre as populações indígenas
e o Estado. Esse convívio será reforçado ainda mais
a partir da realização deste curso”, salientou.
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