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Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Yanomami na Imprensa

Data: 8 - Julho - 2004
Titulo: Queda de avião. Funasa cancela vôos e exige explicação
Fonte: Folha de Boa Vista - Tiana Brazão

O coordenador da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Ipojucan Carneiro, cancelou todas as horas de vôo da empresa Anauá Táxi Aéreo e encaminhou ontem um ofício à empresa para que ela esclareça e justifique os problemas que resultaram na queda da aeronave Cessna skyline 182 PT-W, na Reserva Yanomami.

Ipojucan disse que, caso seja confirmado que a aeronave não faz parte da lista de seis aviões cadastrados pela Anauá Táxi Aéreo para prestar serviços para a Funasa, o contrato com a empresa será cancelado imediatamente. Segundo ele, a grande preocupação é garantir a melhor qualidade de vôo, exigindo das empresas um certificado de manutenção destas aeronaves.

Com o cancelamento das horas de vôo, apenas algumas aeronaves ficarão fazendo remoção de indígenas doentes. A Funasa, além de solicitar justificativa à empresa, acionou o Departamento de aviação Civil, através do 7º Serviço de Aviação Civil (Serac), responsável pela fiscalização destas aeronaves na região amazônica. O objetivo é ter um retrato fiel da atual situação e das condições de vôos no Estado de Roraima por estas empresas que fornecem horas de vôo para o serviço público.

MEDO - De acordo com Ipojucan, a queda da aeronave acarretou uma certa rejeição por parte dos servidores em entrar em um avião daquela empresa, uma vez que fica registrado na memória dos funcionários a queda da aeronave.

“Estamos tentando trabalhar os servidores. Este é o primeiro incidente com funcionários da Funasa em dois anos, o que ocorreu em fevereiro foi com a Urihi”, explicou. “Os servidores precisam ter consciência que esta não é uma situação rotineira, mas sabemos que traz um certo trauma. Ocorre que as pessoas que trabalham naquelas áreas muitas vezes não têm outra alternativa. A administração inclusive compartilha com todos esta preocupação”, complementou.

Ipojucan disse que não sabe a real situação de manutenção das aeronaves daquela empresa. A dúvida maior é quanto ao prefixo divulgado nos meios de comunicação que não está coincidindo com a relação de aeronaves apresentada pela empresa para fazer os serviços para a Funasa.

Todas as empresas devem apresentar certificado emitido pelo Departamento de Aviação Civil (DAC) para concorrer à licitação. Uma vez autorizados pelo DAC, não se pode ir contra esta autorização. “Nós apenas contratamos um serviço e fazemos as exigências”, comentou.

QUEDA - Com relação à queda da aeronave com três servidores, Ipojucan Carneiro afirmou que todas as hipóteses levantadas serão analisadas, inclusive, qualquer incidente que possa ter havido anteriormente e que não tenha chegado à administração. Estão sendo tomadas as providências para levantar tudo que possa ter interferido na queda. Uma comissão do Serac estará à frente das apurações sobre a queda do avião. De acordo com o sargento Viterbo, responsável pelo DAC em Roraima, as empresas de vôo obrigatoriamente realizam vistorias anuais em suas aeronaves. E todos os acidentes que envolvam aviões com prefixo legal são devidamente investigados e apurados.

SERVIDORES - Atualmente, mais de cem funcionários da Funasa trabalham nas áreas indígenas. As equipes formadas passam 30 dias na área e 15 na cidade, sendo substituídas sempre que necessário.

São enfermeiros, auxiliares de enfermagem, técnicos de laboratório, microscopistas, médicos, além do pessoal de apoio que trabalham na manutenção das pistas de pouso.

Na tarde de ontem, o coordenador regional da Fundação visitou todos os servidores que estavam na aeronave para se disponibilizar a prestar apoio necessário e comunicar que as providências por parte do órgão estão sendo tomadas.

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Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)


 

 

 


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