O suboficial Sérgio Waldir dos Santos, credenciado em segurança de vôo que esteve no local do acidente, disse por telefone à Folhaque no primeiro momento foi realizado um levantamento, quando pedaços da aeronave foram recolhidos e os passageiros e o piloto foram ouvidos.

Waldir disse que o Serac tem 30 dias, a partir da data da queda da aeronave, para expedir um laudo final. Mas, para que isso ocorra, o militar acrescentou que é feito um apanhado geral de todos os fatos que envolveram o acidente.

Segundo ele, os pedaços da aeronave recolhidas no local onde a o avião caiu foram encaminhados para análise no Centro Tecnológico Aeroespacial, em São José dos Campos.
Waldir disse que várias hipóteses a respeito da queda da aeronave já foram descartadas, uma delas pane seca (sem combustível) e falha do piloto. “Estivemos no local da queda e constatamos que havia combustível”, afirmou.

O militar acrescentou que o piloto Alexandre de Moraes é experiente e bastante conhecedor da região onde o avião caiu. “Podemos descartar falha humana”, frisou.

Com relação à multa ou pena ao dono da empresa, disse que o Serac-7, responsável pela fiscalização de avião de pequeno porte e as empresas de táxi aéreo, não tem o objetivo de penalizar ninguém.
“Fizemos levantamentos do acidente e emitimos um relatório a respeito dos motivos da queda da aeronave”, explicou o militar, afirmando que o relatório é enviado ao fabricante da aeronave e as empresas que operam com o modelo de avião para assim evitar que novos acidentes ocorram.

O CASO - No dia 5 deste mês o avião Cesna–182, prefixo PT-DAP, terceirizado pela Anauá Táxi Aéreo, com três servidores da Funasa, caiu na região do Ericó, na Reserva Yanomami.