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Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Yanomami na Imprensa

Data: 3 - Março - 2005
Titulo: Amajarí tem 407 casos de malária
Fonte: Folha de Boa Vista

O prefeito de Amajarí, Benildo Filho (PMDB), procurou a Folha no dia de ontem para expor a situação caótica vivida pelo seu município no que diz respeito ao surto de malária que assola a população. Os dados coletados até segunda-feira, 28, pela Secretaria Municipal de Saúde registravam a ocorrência de 407 casos de da doença. Amajari, situado no noroeste do Estado, tem uma população de aproximadamente seis mil habitantes.

Benildo Filho disse que assumiu a Prefeitura sem condições de realizar um trabalho eficaz de combate à malária. Ele afirmou ter encontrado os carros que eram usados no combate ao mosquito transmissor - uma pick-up e uma toyota – completamente sucateados e sem condições de fazer o trabalho preventivo nas sete comunidades indígenas e três projetos de assentamento que fazem parte do municípios. Esses são, aliás, os principais focos da malária.

O prefeito afirma que o crescimento assustador dos casos de malária em Amajari se deve à proximidade com a área indígena Yanomami, aonde nenhum agente de saúde pode entrar sem ordem expressa da Funai. Os projetos de assentamento Bom Jesus (60 casos) e Amajari (100 casos) são os de maior incidência. De mãos atadas pela falta de condições materiais e recursos para fazer o combate ao mosquito transmissor da doença, Benildo Filho recorreu à Funasa (Fundação Nacional de Saúde) à procura de ajuda.

Ele disse que a saída para tentar barrar o avanço da doença no município é uma ação integrada entre o Município, o Governo do Estado e a União, através da Funasa. Para aparelhar a Prefeitura de forma que possa combater eficazmente o avanço da doença, ele disse ser necessário a aquisição de pelo menos quatro novos veículos para fazer a varredura de todas as comunidades atingidas pela malária, mais dinheiro para a compra de veneno para a borrifação e mais recursos humanos.

Hoje a Secretaria e Saúde do Município conta apenas com cinco agentes de combate epidemiológico e seis borrifadores. “A situação do nosso município é caótica. Encontramos a Prefeitura sem a menor condição de fazer o combate à malária. Precisamos de ajuda para que possamos barrar o surto de malária que assola o nosso município”, disse.

NO ESTADO – O avanço da malária assume dimensões gigantescas no Estado de Roraima. Conforme dados repassados pelo superintendente regional da Funasa, Ramiro Teixeira, já foram notificados mais de 30 mil casos da doença em todo o território estadual. Ele atribui a situação à falta de aparelhamento e preparo das prefeituras para combater o mosquito transmissor da doença.

Os municípios cuja situação mais preocupa são exatamente Amajari, Cantá e Mucajaí. Ramiro Teixeira disse que a malária voltou com força total em Roraima depois da municipalização da saúde, feita de forma desastrada pelo Governo Federal. Ele disse que não houve um preparo prévio das prefeituras para que estas fizessem a gestão da saúde. O diretor da Funasa disse que mesmo a Funasa repassando os recursos os municípios não conseguem fazer a combate à malária

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Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)


 

 

 


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