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Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Yanomami na Imprensa

Data: 11 - Agosto - 2005
Titulo: SURTO DE DIARRÉIA. Sindicato denuncia morte na área Yanomami
Fonte: Folha de Boa Vista

O presidente do Sindicato dos Profissionais da área Yanomami, José Rondineli da Encarnação Rodrigues, denunciou ontem para a Folha que está ocorrendo um surto de diarréia na área yanomami.

Segundo ele, como os profissionais estão há dois meses sem receber salários, o problema tem se agravado, inclusive com a morte de uma criança menor de 1 ano.

Rondineli Rodrigues contou que três pólos, que deveriam estar sendo monitorados pelos agentes de saúde para evitar o agravamento do problema, estão praticamente descobertos porque os agentes não querem trabalhar sem receber.

“A gente acredita que poderá ficar pior devido ao atraso no pagamento dos funcionários, inclusive nas comunidades Haxiu, Baixo Mucajaí e Demini que são as mais atingidas. Esse período é propício para surtos dessa natureza, mas com o não pagamento dos profissionais que atuam na área, pode se agravar”, disse.

Existem hoje 9 mil yanomami que são atendidos por cerca de 100 profissionais que atuam diretamente na área indígena. Esses servidores prestam serviço dentro do convênio entre a Funasa com a Fubra (Fundação Universidade de Brasília) e desde junho estão com dificuldades de receber seus salários.

O convênio foi firmado no ano passado para atender as comunidades indígenas Yanomami após a Urihi-Saúde não assinar a renovação do contrato que tinha firmado com a Fundação Nacional.

O convênio entrou em vigor em julho de 2004 e foram contratados cerca de 190 profissionais para fazerem atendimento em 18 pólos-base em Roraima e Amazonas. O valor do convênio é de R$ 10,9 milhões para todas as despesas relacionadas à assistência (recursos humanos, transporte aéreo, alimentação, combustível, medicamentos, infra-estrutura, logística e educação em saúde).

“Na última vez em que denunciamos foi solucionado o problema, mas agora está novamente acontecendo o atraso no pagamento pelo segundo mês consecutivo. Nossa preocupação é se isso vai continuar, pois não é o que queremos. O nosso problema deve ser solucionado para que os profissionais tenham um bom trabalho sem pensar em dificuldades familiares”, explicou.

Outro problema apontado pelo sindicalista foi em relação ao não pagamento dos contratos rescisórios das pessoas que foram demitidas no ato da renovação do convênio. “Desde o dia 27 de junho foi efetuada a demissão dos contratados e esse pessoal até hoje não recebeu suas rescisões. A Fundação não dá nenhum posicionamento e não tem data prevista para que seja feito o repasse dessas verbas”, disse.

Para Rondineli, é necessário que a Funasa dê explicações sobre quando esses pagamentos serão efetivados e também evite os atrasos constantes nos repasses. “Nós trabalhamos na área e nossa parte está sendo feita. Queremos que tenham conosco o mesmo compromisso que temos com a sociedade indígena. Sem falar nos transtornos que passamos com a falta de dinheiro”, frisou.

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Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)


 

 

 


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