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Os
indígenas denunciaram que têm sofrido muito com doenças
como diarréia, tuberculose, gripe e malária.
A
reunião aconteceu no auditório da Funasa com os conselheiros yanomami
Os
25 conselheiros yanomami convocaram uma reunião extraordinária
ontem pela manhã com o novo coordenador regional da Fundação
Nacional de Saúde (Funasa), Ionilson Sampaio.
Segundo o yanomami João Davi, a reunião foi para buscar uma solução
quanto ao atraso nos pagamentos de profissionais de saúde que prestam
atendimento nas áreas indígenas yanomami.
De acordo com ele, nos últimos três meses, o atendimento aos indígenas
foi prejudicado porque os profissionais não receberam o pagamento em
dia e por isso não podiam se deslocar para as áreas, devido às
dificuldades de alimentação e outras pendências.
João Davi explicou que os yanomami têm sofrido muito com doenças
como: diarréia, tuberculose, gripe e malária.
Apesar do clima tenso que antecipou a reunião, na quinta-feira, quando
os indígenas realizaram manifestação em frente a Funasa,
tentando chamar a atenção para o problema; ontem, o encontro com
o coordenador da Funasa foi tranqüilo. A reunião aconteceu durante
toda a manhã.
A boa notícia dada pelo novo coordenador da Funasa e o coordenador do
Convênio Fundação Universidade de Brasília (FUB)
e Funasa, Sérgio Gonçalves, foi de que ontem mesmo havia sido
publicado no Diário Oficial o aditivo do recurso (5a parcela, no valor
de R$ 8,5 milhões) e a prorrogação do convênio, que
havia vencido em julho. O convênio foi prorrogado por mais um ano.
Agora, a expectativa, segundo Gonçalves é que os 200 funcionários
recebam seu pagamento até a próxima semana. Além disso,
os próximos salários não deverão atrasar, como vinha
ocorrendo.
Uma
das reclamações dos profissionais de saúde é que
os benefícios estavam demorando até 10 dias para serem efetuados.
“Se o dinheiro for liberado hoje [ontem], até segunda ou terça-feira
esses trabalhadores vão estar com o pagamento”, disse Gonçalves.