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Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Yanomami na Imprensa

Data: 17 - Novembro - 2005
Titulo: Reserva Yanomami – Funcionário denuncia falta de medicamentos em área indígena
Fonte: Folha de Boa Vista

Os problemas dentro da reserva indígena Yanomami parecem continuar. A Folha recebeu denúncia de um funcionário que trabalha na área do Baixo Catrimani, o qual informou que os medicamentos enviados não foram suficientes para atender a demanda.

A falta de medicamentos estaria gerando outro problema: o surgimento de casos de malária entre a população indígena. O presidente do Sindicato dos Profissionais das Áreas Indígenas do Estado (Senalba), Rondinelli Rodrigues, ratificou as informações e disse ainda que o problema atinge outros pólos.

A gerente de Saúde da Área Indígena Yanomami, Kelly Maria Queiroz, também confirmou a falta de medicamentos. Conforme informou, as áreas de Toototobi e Parafuri estariam sofrendo os mesmos problemas. No Baixo Catrimani quem presta assistência à saúde aos povos indígenas é a Diocese de Roraima. Nas outras duas, a responsabilidade é da Fub/Unb (Fundação da Universidade de Brasília).

O presidente do Senalba informou que estaria faltando medicamento para malária, leishmaniose e tuberculose. Em Toototobi, teriam sido confirmados 16 casos de malária entre os índios e dois casos em Parafuri. “Há muito tempo não havia registro”, disse Rodrigues.

O sindicalista classifica os números como “surto”, que podem estar ligados a dois fatores. O primeiro, pela falta de uma política mais efetiva por parte do setor competente, neste caso, o de Epidemiologia da Funasa (Fundação Nacional de Saúde). E segundo, a doença pode estar entrando pelo Amazonas, especialmente pela localidade de Ajuricaba.

Se de um lado os funcionários se sentem prejudicados pela falta de condições de atuarem dentro da área, falta de vôos regularmente para fazer a troca de equipes e a indisponibilidade de medicação, por outro, os indígenas acabam ficando sem receber a assistência necessária. Sobre o assunto, Rodrigues frisou que os profissionais sempre tiveram compromisso com os povos indígenas, trabalhando com seriedade e dedicação. “Mas estamos de mãos atadas, não podemos fazer muita coisa”, disse, enfatizando que nenhuma equipe retornou para área.

Segundo ele, o atendimento ao indígena estaria acontecendo apenas na sede dos nove pólos-base de emergência, sem o deslocamento das equipes até as malocas e comunidades em volta desses pólos, como acontece comumente.

POSIÇÃO - O coordenador-regional da Fundação Nacional de Saúde, Ionilson Sampaio, está em viagem para fora do Estado. Segundo informou a Assessoria de Comunicação, em relação ao pagamento da empresa aérea que presta serviço na região, foi confirmado ontem o valor de R$ 245 mil, referente à parcela de agosto. As horas de vôo que atendem os Distritos Sanitários Especiais Indígenas do Leste e Yanomami, na ordem de R$ 684.558,33, a coordenação espera liberação até sexta-feira.

Representantes da Diocese de Roraima foram procurados, na tarde de ontem, depois das 16h15, para falar sobre o assunto, mas o telefone convencional informado na Funasa, ninguém atendeu.

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Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)


 

 

 


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