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Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Yanomami na Imprensa

Data: 22 - Novembro - 2005
Titulo: Reserva Yanomami – Garimpeiros ocupam postos de saúde
Fonte: Folha de Boa Vista

CCPY

Foto: Arquivo Folha

Ionilson Sampaio: “Estamos sem atuar em três postos
de saúde porque os garimpeiros tomaram conta”

A atividade do garimpo na área yanomami fez com que o número de casos de malária entre os índios aumentasse em, aproximadamente, 40% este ano. A informação é do coordenador da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), Ionilson Sampaio. Ele disse que foram pedidas providências à Funai (Fundação Nacional do Índio) e à Polícia Federal para retirar os garimpeiros, mas nada foi feito.

Sampaio informou que a presença de garimpeiros dentro da reserva yanomami tem sido o principal motivo para o crescimento de casos de índios contaminados com a malária. “Desde 2003 e 2004 temos notificado casos, mas este ano o aumento é significativo”, declarou Sampaio.

Ano passado, por exemplo, ele disse que foram realizados 16.417 exames de malária e 411 deram positivos, período em que foi registrada uma morte na área yanomami no Estado do Amazonas. Hoje, com o aumento em 40%, são 575 casos da doença. “Existia área onde fazia cinco anos que não se registrava um caso da doença, mas com a presença dos garimpeiros o surto voltou”, afirmou.

Na tentativa de retirar os garimpeiros, a fim de reduzir os casos de malária, o coordenador regional explicou que desde julho foram solicitadas providências à Funai e à Superintendência da PF, inclusive através de ofício. Por último, foi feita denúncia ao Ministério Público Federal (MPF).

“As providências ainda não foram tomadas. A Polícia Federal e a Funai ficaram de montar operação e até agora nada foi feito”, ressaltou, esclarecendo que as cobranças por uma operação serão feitas às duas instituições em Brasília, para que a questão seja resolvida.

Enquanto nenhuma providência é tomada, Ionilson Sampaio disse que os garimpeiros permanecem na reserva indígena, dificultando o trabalho dos agentes de saúde. “Estamos com três postos de saúde fechados por absoluta falta de capacidade das equipes em permanecer na área porque os garimpeiros tomaram conta, inclusive das pistas de pouso”, afirmou.

Entre as áreas com presença de garimpeiros o coordenador citou Arataú e a região de Patriú. Segundo ele, a presença do garimpo está disseminada por vários outros locais. “Não temos ainda confirmação, mas os indígenas fazem o relato de que existem várias localidades dentro da área yanomami com a garimpagem em atividade”, revelou Sampaio.(Edílson Rodrigues)

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Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)


 

 

 


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