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Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Yanomami na Imprensa

Data: 24 - Novembro - 2005
Titulo: Problemas de saúde com povo Yanomami se agravam e morte já foi registrada
Fonte: BV News

CCPY

Foto: BV News

Sílvio Cavuscens denuncia morte de criança
indígena e falta de condições de trabalho

Durante a reunião entre índios Yanomami de diversas regiões de Roraima e até do Amazonas, realizada ontem à tarde no auditório da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), o coordenador do Serviço de Cooperação com o Povo Yanomami (Secoya), Silvio Cavuscens denunciou que devido às péssimas condições de trabalho, uma criança morreu vítima de malária no dia 28 de agosto.

De acordo com Cavuscensa a criança era de uma tribo localizada no município de Santa Izabel, no Rio Negro. “Solicitamos o helicóptero para fazer a remoção devido às condições do rio, mas a Funasa não conseguiu liberar e a criança veio a falecer. Há mais de 5 anos não eram registradas morte por malária no distrito Yanomami”, declarou.

O coordenador enumerou diversos problemas enfrentados, com destaque para: falta de medicamentos, radiofonia, casa de saúde, motores, recursos humanos, pista de pouso e o pagamento de horas de vôo às empresas que prestam serviço.

“Já passamos por algumas situações tão graves quanto essa. O problema é que por parte da Funasa não há soluções em longo prazo. Tanto a Funasa quanto as instituições conveniadas têm que trabalhar só no emergencial, tentar não deixar os índios morrerem, porque não há condições mínimas de trabalho. Falta strutura e principalmente uma política adequada para que o distrito possa funcionar como deveria”, declarou.

Silvio Cavuscens informou que o Secoya aguarda a liberação de R$ 2.9 milhões para prestar atendimento a 2.800 indígenas até abril de 2006, em quatro calhas de rios diferentes na fronteira Roraima/Amazonas. Ele destaca que sem os recursos é praticamente impossível atender às comunidades.

“Temos grande dificuldades de acesso às aldeias no meio da mata. São dois ou três dias de caminhada e isso dificulta muito o deslocamento dos funcionários e a remoção dos pacientes. Temos dificuldades em garantir a saúde indígena, já houve aumento da malária e as infecções respiratórias agudas”, disse.

Para o coordenador os problemas são muitos, mas com os índios do Amazonas o esquecimento é completo. “Há muitos problemas aqui em Roraima, mas no Amazonas é um esquecimento completo por conta da distância, desconhecimento da realidade por parte do Distrito e principalmente por uma política da Funsasa e do Governo Federal inadequada para uma assistência desta natureza aos indígenas”, finalizou.

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Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)


 

 

 


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