Selecione o Periodo:
De
   
Até
 

 



Clique e acesse o projeto Cartografia Yanomami
 
Clique e acesse !
 
Clique e acesse !

 

Pesquisa Geral
 

Brasília,     


.  

 

 

 


Untitled Document

Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Yanomami na Imprensa

Data: 30 - Novembro - 2005
Titulo: Crise na Funasa - Índios proíbem entrada de funcionários
Fonte: Folha de Boa Vista

CCPY

Foto: Jader Souza

Os indígenas ocuparam a sede e queriam explicações
da sede em Brasília

No segundo dia de ocupação do prédio da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), os índios yanomami proibiram a entrada dos funcionários como forma de pressionar a sede, em Brasília, para que efetue de imediato o repasse de verba para as conveniadas prestadoras de serviço de saúde na área indígena. Várias faixas de protesto foram afixadas no muro do prédio.

Permaneceram no prédio apenas o coordenador-substituto, Aurean Leal, que estava fazendo contato com Brasília, um servidor da radiofonia – para contatar com a área – e outro funcionário do setor do Distrito Sanitário Yanomami. Quanto aos demais servidores, o acesso está negado desde ontem. As portas da Funasa estão fechadas e monitoradas por índios. A empresa que presta serviço de segurança não está no local.

Os índios estão alojados na Casa de Estudos da Funasa, a poucos quilômetros da sede do órgão. Todos os dias pela manhã eles vão caminhando com destino à Fundação. A intenção é manter essa rotina até que seja confirmado o repasse para as Organizações Não-Governamentais (ONGs) para que os serviços voltem ao normal.

Ontem, representantes do Ministério Público Federal (MPF) estiveram no local da manifestação para conversar com os índios. Segundo o membro da Hutukara (Associação Yanomami), Dário Vitório Xiriana, todas as informações repassadas ao MPF serão encaminhadas a Brasília para contribuir para o andamento do processo de liberação de verba.

No período da tarde houve uma reunião com o procurador Lauro Coelho, que ouviu as reivindicações e pediu que os índios desobstruíssem o prédio da Funasa para que os funcionários voltem às atividades.

Dário Xiriana disse que fora feito contato ontem pela manhã com o presidente da Funasa, Paulo Lustosa, para obter um posicionamento concreto sobre o fato. Segundo ele, o presidente deu como previsão de liberação de dinheiro a próxima sexta-feira, contrariando a nota oficial repassada segunda-feira para a imprensa que dizia que hoje a verba já seria repassada para as ONGs.

“Não acreditamos que a ordem de pagamento já foi emitida. O próprio presidente disse por telefone que na sexta-feira o dinheiro será repassado para as conveniadas”, disse, ao informar que a ocupação do prédio se dará até que o pagamento seja feito a todas as ONGs. Apenas a Secoya (Cooperação com o Povo Yanomami) ainda não teve o processo de pagamento finalizado, por conta da prestação de contas.

SAÚDE – Enquanto se discute o pagamento e os índios ocupam a sede da Funasa em Boa Vista, a saúde indígena está abandonada. A maioria dos profissionais de saúde retornou para a cidade. Uma criança yanomami morreu na semana passada com crise respiratória aguda. Os casos de malária, gripe e tuberculose vêm aumentando consideravelmente.

Além dessa problemática, a presença de garimpeiros contribui para o aumento dos casos de malária. A Polícia Federal já está colocando um plano para a retirada dos não-índios da área indígena. (Leandro Freitas)

Untitled Document
Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)


 

 

 


  Para informações adicionais favor enviar

  e-mail para o escritório central da
  Comissão Pró-Yanomami no seguinte
  endereço:
   
  proyanomamibv@proyanomami.org.br
   

Comissão Pró-Yanomami © 2007
A comissão incentiva a veiculação dos textos desde citadas as fontes.