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Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Yanomami na Imprensa

Data: 29 - Novembro - 2005
Titulo: Ex-coordenador é exonerado do cargo
Fonte: Folha de Boa Vista

“Hoje é mais confortável sair da Funasa do que assumir o cargo”. Essas foram as palavras de Ionilson Sampaio ao deixar o posto de coordenador regional da Funasa em Roraima. Ele atribui sua exoneração ao fato de ter tido “incompatibilidade de pensamento com a presidência do órgão em Brasília”. A portaria de exoneração foi assinada na sexta-feira passada e publicada na edição de ontem do Diário Oficial da União.

Ainda não foi indicado um nome para assumir o cargo. Responde interinamente desde a tarde de ontem o coordenador substituto, Aurean Leal. Em contato com Brasília, a Assessoria de Comunicação informou que o nome do novo coordenador será divulgado depois de confirmado em portaria.

Especulações que surgiram ao final da tarde de ontem, levaram o nome de Ramiro Teixeira a retomar suas funções na sede do órgão em Roraima. Hoje ele está em um posto em Brasília.

Segundo Ionilson Sampaio, em momento algum a presidência da Funasa comunicou a sua demissão. “Não foi surpresa. Da forma que eu estava conduzindo o impasse, eles não aceitavam”, disse, ao declarar que já havia discutido com o grupo político - ligado ao deputado federal Alceste Madeira - que o indicou ao cargo, que deixaria o posto caso a situação não fosse resolvida ainda esta semana. “Estávamos tendo desgaste com isso”, enfatizou. Ele acredita que se trata de uma briga política.

Sampaio estava à frente da Funasa há dois meses e 13 dias. À época que ele assumiu o cargo, vários índios ocupavam a sede do órgão por causa da falta de repasse às ONGs. Disse que durante esse período enviou vários documentos a Brasília solicitando agilidade no processo. “O órgão não tinha compromisso em resolver a situação, embora os índios estejam no seu direito constitucional”, disse.

Conforme ele, a Assessoria de Comunicação Social da Funasa em Brasília determinou que fossem omitidos os fatos e que ele não prestasse esclarecimentos para a imprensa local. “Não concordei. Preferi ficar do lado dos indígenas, que são os usuários e representam 10% da população do Estado e estão sofrendo com essa situação, por causa da descontinuidade do processo de prestação de serviço e da falta de compromisso da Funasa com a saúde deles”, enfatizou.

Além disso, o ex-coordenador declarou que a Funasa já mostrou incompetência no momento em que terceirizou os serviços de saúde indígena, que deveria ser de competência do referido órgão. “O compromisso da Funasa é só de repassar dinheiro para pagamento dos serviços prestados pelas conveniadas. É uma questão estrutural, tem que ser resolvida em Brasília. Os índios têm que continuar na sede da Funasa, denunciando os fatos até mesmo em organismos internacionais”, complementou.

BOICOTE – Ao ser indagado sobre a possibilidade de ter sofrido boicote em Brasília, no que diz respeito à liberação de verba para pagamento das ONGs, Ionilson Sampaio não descartou a ação pelo fato da aproximação da administração passada com a presidência da Funasa. “Nós tínhamos compromisso com a saúde indígena. Estávamos apenas implantando uma política de melhoramento das ações”, disse.

DESACORDO – Índios e representantes de várias ONGs demonstraram insatisfação ao final da manhã de ontem, quando tiveram a confirmação da exoneração de Ionilson Sampaio. Alguns se manifestaram e falaram que o ex-coordenador havia sido demitido pelo fato de ter aderido ao movimento. (Leandro Freitas)

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Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)


 

 

 


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