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Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Yanomami na Imprensa

Data: 5 - Dezembro - 2005
Titulo: Funasa-Vereador cogita manipulação de indígenas
Fonte: Folha de Boa Vista

A pressão de índios Yanonami em torno das atividades da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) tem por trás o dedo de Ongs [Organizações Não Governamentais]”. A afirmação é do vereador George Melo, que acredita existir evidências de um “jogo” de interesses financeiros nas manifestações.

O parlamentar fundamenta a sua inquietação no fato de o governo Lula ter redirecionado os recursos da saúde indígena para a gerência da Funasa, depois de anos sob a tutela de Ongs. “Houve revolta e mobilizações escusas”, comentou.

Para o vereador, a ocupação do prédio da instituição por índios da etnia Yanonami está sendo orquestrada por Ongs, tendo como objetivo macular a imagem do poder público, colocá-lo na condição de incompetente, para voltar a gerir as verbas.

Segundo George Melo, a Funasa tem o terceiro maior orçamento de instituições públicas em Roraima, ficando atrás apenas do Governo do Estado e da Prefeitura de Boa Vista. O valor supera a receita anual dos 14 municípios do interior.

Somente para o Conselho Indígena de Roraima, detalhou o parlamentar, a Funasa repassou este ano aproximadamente R$ 8 milhões. Também mantém 22 veículos e paga a remuneração de cerca de 400 funcionários vinculados à entidade.

No caso do Distrito Yanonami, os convênios firmados em 2005 com Ongs beiram os R$ 15 milhões, envolvendo assistência na área de saúde e logística. O vereador cita que entre os contratados pela instituição está a Secoya, a FUB/UnB e o IBDS.

“O governo não pode ceder ao movimento para que boa parte do dinheiro da Funasa seja operado por Ongs. As autoridades do Estado não podem ficar omissas para que a população de Roraima não seja prejudicada”, opinou George Melo.

SANEAMENTO – A impossibilidade de os servidores trabalharem prejudica o Estado, uma vez que a Funasa não trata apenas da assistência de saúde aos indígenas e centraliza quase todos os recursos destinados ao saneamento básico em Roraima.

“O leque de atividades da Funasa é mais amplo. É preciso que o Ministério Público e a Polícia Federal adotem providências enérgicas para que os trabalhos se normalizem, além de identificar e punir os responsáveis”, frisou o parlamentar.

George Melo alertou que, enquanto durar essa manifestação, incluindo a obstrução das atividades da Funasa, é provável que recursos do orçamento vigente deixem de ser aplicados em Roraima e retornem aos cofres do Tesouro Nacional.

DESCONTROLE – Na análise dele, o País precisa seguir com brevidade as orientações da CPI das Ongs, cujo relatório indica a necessidade de se definir regras claras e rígidas em torno da atuação dessas entidades no território brasileiro. NOMEAÇÃO – Após a queda de Ionilson Sampaio da coordenação da Funasa em Roraima, as Ongs estariam articulando, conforme informações de George Melo, a nomeação do substituto. O interino é o ex-coordenador Ramiro Teixeira.(Ivo Galindo)

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Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)


 

 

 


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