Selecione o Periodo:
De
   
Até
 

 



Clique e acesse o projeto Cartografia Yanomami
 
Clique e acesse !
 
Clique e acesse !

 

Pesquisa Geral
 

Brasília,     


.  

 

 

 


Untitled Document

Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Yanomami na Imprensa

Data: 19 - Dezembro - 2005
Titulo: Uiramutã tem a segunda maior população indígena do País
Fonte: Folha de Boa Vista

Cinco municípios roraimenses estão na lista dos 15 que possuem as maiores proporções de autodeclarados indígenas no Brasil. Em Uiramutã, que só perde para São Gabriel da Cachoeira, no Estado do Amazonas, dois terços da população é índia. Em terceiro lugar está Normandia. Pacaraima, Amajari e Bonfim também integram a relação divulgada na semana passada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Segundo a pesquisa “Tendências Demográficas: uma análise dos indígenas com base nos resultados da amostra dos censos demográficos 1991 e 2000”, 74,4% dos moradores de Uiramutã declarou-se indígena, enquanto que em Normandia esse percentual foi de 57,2%.

Em São Gabriel da Cachoeira, que tem a maior proporção de índios no País, o percentual foi de 76,3%. Em Pacaraima, o IBGE constatou que 47,4% da população declarou-se indígena. Já em Amajari foram 37,3% e em Bonfim 37%.

Esta foi a primeira vez que o IBGE analisou informações sócio-demográficas sobre os indígenas. Segundo o chefe do escritório local do instituto, Vicente Paulo Joaquim, a categoria indígena vem sendo pesquisada desde o censo de 1991, a partir do quesito “cor ou raça”.

Destaca, porém, que apesar dos dados serem oficiais, não são totalmente fidedignos pois não houve uma contagem total dos indígenas devido a fatores externos à instituição. “Na aldeia Maturuca, por exemplo, os tuxauas – apoiados pela comunidade – impediram a entrada dos recenseadores em 2000”, contou.

Entre os yanomami, que representam o grupo que vive nas condições mais primitivas do mundo, o sociólogo revela que menos de 10% da população respondeu ao questionário, por uma série de dificuldades que vão desde a falta de acesso até eles – que são nômades – a problemas na comunicação, mesmo com a utilização de intérpretes.

“Em muitos casos não foi possível precisar a idade do yanomami”, informa.Ele conta que em 1991 a abrangência da pesquisa foi maior por causa do garimpo, que ainda era uma realidade na terra indígena yanomami.

O interesse internacional nas populações indígenas está criando um cenário favorável para a feitura de uma pesquisa que alcance todos os indivíduos na América Latina e os países ricos vão financiar a contagem, segundo Vicente.

No Brasil, o IBGE já está se programando para aplicar um questionário especialmente voltado para os indígenas no censo de 2010. O desafio é estabelecer um conceito de quem é indígena para operacionalizar uma pesquisa que efetivamente aponte dados sobre a realidade desse povo.

“A raça ou a cor são autodeclaradas por quem está respondendo o questionário. E muitas pessoas não se reconhecem como indígenas”, afirma. Das 324 mil pessoas contadas pelo IBGE em 2000, apenas 28 mil se declararam indígenas, ou seja, 9% da população roraimense. (Loide Gomes)

Untitled Document
Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)


 

 

 


  Para informações adicionais favor enviar

  e-mail para o escritório central da
  Comissão Pró-Yanomami no seguinte
  endereço:
   
  proyanomamibv@proyanomami.org.br
   

Comissão Pró-Yanomami © 2007
A comissão incentiva a veiculação dos textos desde citadas as fontes.