Selecione o Periodo:
De
   
Até
 

 



Clique e acesse o projeto Cartografia Yanomami
 
Clique e acesse !
 
Clique e acesse !

 

Pesquisa Geral
 

Brasília,     


.  

 

 

 


Untitled Document

Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Yanomami na Imprensa

Data: 19 - Dezembro - 2005
Titulo: Infanticídio é a maior causa de morte entre os yanomami
Fonte: Folha de Boa Vista

A população yanomami – que ocupa parte dos estados de Roraima e do Amazonas – só não é maior por causa do infanticídio, a grande causa da mortalidade infantil nesse grupo de indígenas. No entanto, mesmo com um coeficiente alto, de 89,9 mortes para cada mil nascidos vivos, o número de indivíduos vem crescendo paulatinamente.

Em 2003, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) registrou 8.830 yanomami em território roraimense e 5.214 no Amazonas. No ano passado, foram 9.054 aqui e 5.951 no Estado vizinho. Já este ano, os dados apontam para a existência de 9.501 índios em Roraima e 6.165 no Amazonas.

Segundo o chefe substituto do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (DSEI-Y), José Gilvan Oliveira de Moura, de cinco anos para cá, a mortalidade infantil caiu bastante, assim como os conflitos entre as comunidades rivais e isso está refletindo numa maior densidade demográfica. Em 2001, o coeficiente era de 88 e hoje está em 46,3. A média brasileira entre os não índios é de 27,5 para cada mil nascidos vivos.

Esse número, no entanto, aumenta significativamente com a inclusão do infanticídio na contagem. A análise dos gráficos montados pelo setor de estatística do DSEI-Y mostra que mais crianças estão sendo vítimas de suas próprias mães. Em 2001 a mortalidade infantil geral era de 100,8 e hoje é de 136,2.

Aos nossos olhos, tirar a vida de um recém-nascido é uma barbaridade, mas o infanticídio não deve ser compreendido dessa forma, pois representa um dos costumes seculares dos yanomami. É livre para a mulher a escolha de matar ou deixar viver a criança. Ninguém na aldeia interfere nesse processo. As razões são as mais diversas. Se nascem gêmeos, um deles não sobreviverá. Portadores de deficiência ou bebê com o sexo indesejado também podem ser vítimas. (Loide Gomes)

Untitled Document
Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)


 

 

 


  Para informações adicionais favor enviar

  e-mail para o escritório central da
  Comissão Pró-Yanomami no seguinte
  endereço:
   
  proyanomamibv@proyanomami.org.br
   

Comissão Pró-Yanomami © 2007
A comissão incentiva a veiculação dos textos desde citadas as fontes.