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Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Yanomami na Imprensa

Data: 19 - Dezembro - 2005
Titulo: Aumenta presença de garimpeiros na terra indígena Yanomami, alerta coordenador de ONG
Fonte: Agência Brasil

Manaus - A presença de garimpeiros na terra indígena Yanomami é um problema antigo, que vem se agravando nos últimos dois meses. A afirmação foi feita pelo coordenador-geral da organização não-governamental (ONG) Serviço e Cooperação com Povo Yanomami (Secoya), Sílvio Cavuscens, em entrevista à Radiobrás.

"Alguns garimpeiros estão se aproximando das aldeias, entrando em confronto com os indígenas, trazendo doenças e prejudicando o meio ambiente. Há profissionais de saúde que deixaram a área, amedrontados, e se recusam a voltar", disse Cavuscens.

Na terra indígena - uma área de 9,6 mil hectares nos estados de Roraima e Amazonas, homologada em 1992, na fronteira com a Venezuela – vivem cerca de 12 mil indígenas das etnias Yanomami e Ye´kuana. "Em 1993 aconteceu o massacre da Haximu. Na época, havia cerca de 10 mil garimpeiros na área. Com a repercursão internacional do caso, o governo se mobilizou e expulsou os invasores, mas eles voltaram", contou Cavuscens.

No massacre daquele ano, um grupo de garimpeiros matou 16 indígenas a tiros e golpes de falcão – a maior parte das vítimas eram idosos, crianças e mulheres. Cinco garimpeiros foram condenados por homicídio.

As terras indígenas pertencem à União, mas são de posse e usufruto exclusivo dos povos indígenas. Por isso, caberia à Polícia Federal expulsar os garimpeiros da área. "A Polícia Federal disse que estava sem efetivo para agir e que poderia entrar na área apenas em fevereiro. Tivemos informações de que ela sobrevoou a região e jogou panfletos aos invasores, nos quais informava que eles estavam cometendo um crime. O resultado disso foi que eles passaram a ser mais cautelosos, desmontando suas barracas de lonas azuis e se escondendo na floresta", afirmou Cavuscens.

O superintendente da Polícia Federal em Roraima, Ivan Herrera, confirmou o sobrevôo e a "panfletagem", realizados há cerca de 20 dias. Entretanto, não informou se - nem quando - os policiais federais entrarão na terra indígena. "Entre sábado e domingo apreendemos no município de Alto Alegre um quilograma de ouro e cerca de 50 quilates de diamantes que estavam com sete garimpeiros. Essa também é uma maneira de combater o problema", disse ele.

Segundo o administrador-regional substituto da Fundação Nacional do Índio em Boa Vista, José Raimundo Batista da Silva, entre julho e outubro, a Funai mapeou as pistas de pouso dentro da terra indígena Yanomami, utilizadas pelos garimpeiros. "Fizemos um plano de trabalho conjunto com o Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis] e a Polícia Federal. Estamos aguardando verba para executá-lo", revelou.

José Raimundo ressaltou, no entanto, que "não há previsão de quando a operação de expulsão dos garimpeiros vai ocorrer. "Mesmo que houvesse, eu não poderia divulgá-la, para não alertar os criminosos", acrescentou.( Thaís Brianezi)

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Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)


 

 

 


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