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Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Yanomami na Imprensa

Data: 20 - Janeiro - 2006
Titulo: Reserva Yanomami – Morrem mais crianças que idosos em RR
Fonte: Folha de Boa Vista

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Foto: Divulgação

População indígena em Roraima cresce em ritmo
acelerado, conforme estatística

Os dados sobre mortalidade indígena demonstram que o número de óbitos de crianças é maior do que de idosos. Mais de 26% das mortes de índios registradas em 2005 ocorreram entre menores de um ano (28 óbitos), enquanto a mortalidade entre idosos não chegou a 20% do total.

A análise dos dados preocupou os estudiosos visto que o segmento indígena é o único em que esse fenômeno ocorre. Em todos os outros (brancos, pretos, pardos e amarelos), a proporção de mortes é maior entre os mais velhos. Entre a população branca, por exemplo, metade das mortes registradas em 2003 ocorreu entre idosos e de cada 100 mortos apenas 5,1 eram menores de cinco anos.

No entanto, um levantamento feito pela Funasa, que leva em consideração apenas os índios das aldeias, registra significativa queda na mortalidade infantil nos últimos anos. Em 2000, foram 74,6 mortes entre crianças para cada 1.000 nascidos vivos contra 47,7 mortos para cada 1.000, em 2004. No ano passado, com 68% dos dados consolidados, o registro é de 28,5 para cada 1.000.

O médico Paulo Daniel Morais, coordenador do Projeto de Saúde do CIR (Conselho Indígena de Roraima), explicou que a população indígena de Roraima cresce a um ritmo acelerado. Esse dado refere-se aos macuxi, wapixana, taurepang, ingarikó, wai-wai e patamona, etnias que ocupam predominantemente as áreas de lavrado na região nordeste do Estado.

Segundo ele, a mortalidade infantil caiu drasticamente nos últimos anos assim como melhorou a expectativa de vida entre os indígenas, criando, assim, um ambiente favorável ao aumento da população. A tradição das famílias numerosas também contribui.

O médico disse ser comum encontrar oito, dez filhos de um único casal. Morais explicou que há 15 anos o coeficiente de mortalidade infantil era de 70 para cada grupo de mil menores de um ano, e hoje é de 35 por mil. Segundo ele, as causas mais comuns de morte entre crianças são infecções e diarréias, que são as maiores causas de morte em todo o mundo e entre todas as populações. Entre os adultos, as causas externas como atropelamento, afogamento, acidentes e homicídios são as principais.

“A população indígena é idosa e não é tão grande, por isso morrem poucos velhos, enquanto que o índice de natalidade é alto. Nascem mais crianças, portanto, morrem mais crianças também. Melhorou muito a assistência neonatal que oferecemos aos indígenas, e os índices de mortalidade caíram bastante”, disse.(Cyneida Corrêa)

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Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)


 

 

 


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