Untitled Document
Foto:
Nonato Sousa
Na reunião com o Ministério Público do Trabalho
foram expostos os problemas sobre a questão
O
coordenador-geral de convênio da UnB (Universidade de Brasília),
Cláudio Machado, afirmou que o salário dos servidores em saúde
na área indígena Yanomami deva cair hoje na conta dos servidores.
A informação foi repassada ontem por telefone à reportagem
da Folha.
Machado
afirmou que a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) em Roraima
efetuou o repasse antes do Carnaval, mas não foi possível fazer
o depósito na conta dos trabalhadores devido ao período carnavalesco.
“O salário deve estar depositado hoje”, assegurou.
Quanto
ao salário, o coordenador admitiu que há o atraso somente do mês
de janeiro, pois o referente a fevereiro a UnB tem até o quinto dia útil
do mês subseqüente [março] para efetuar o pagamento, mediante
o repasse da Funasa. “Para pagarmos o mês de fevereiro estamos aguardando
o repasse da Funasa”, ressaltou.
Antes
da informação repassada por Machado, ontem pela manhã houve
uma reunião a portas fechadas entre o Ministério Público
do Trabalho (MPT), Funasa-RR e o Senalba (Sindicato dos Profissionais da Área
Indígena, Entidades de Assistência Social, Recreativa, de Orientação
e Formação Profissional).
No
encontro, segundo o procurador do MPT, Cláudio Dias, foram expostos todos
os problemas e, ao contrário do que aparenta, a Funasa tomou as providências
cabíveis para regularizar a pendência. “O grande problema
é que a Fubra, contratante dos empregados, não está fazendo
o pagamento devido do dinheiro repassado pela Funasa”, frisou.
Dias
disse que haverá um próximo encontro, com data a ser definida,
para tentar resolver o problema, mas exigirá a participação
de um representante da Fundação. “Vamos tentar resolver,
espero de maneira extrajudicial. Se não for possível, na Justiça”,
ressaltou.
O
procurador disse que a Funasa apresentou nota de empenho da liberação
do recurso, datada do dia 24 de fevereiro. “Creio que por ordem de expediente
bancário, quarta ou quinta-feira deve ter sido compensado na conta da
Fubra”, frisou Dias.
Ele
explicou que até que a Fubra se manifeste a respeito da questão,
a Funasa está cumprindo regularmente os termos do contrato de terceirização
firmado com a Fundação.