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Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Notícias CCPY Urgente

Data: 26 - Maio - 2006
Titulo: Interrompido o atendimento em saúde na Terra Indígena Yanomami
Fonte: Boletim Pró-Yanomami Nº 78

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Interrompido o atendimento em saúde na Terra Indígena Yanomami

Os funcionários da Fundação Universidade de Brasília (FUB), instituição conveniada à Fundação Nacional de Saúde (Funasa) para o atendimento em saúde na Terra Indígena Yanomami decretaram greve geral por tempo indeterminado, interrompendo o seu trabalho na área indígena. O motivo da greve é um novo atraso de mais de dois meses no pagamento de seus salários, no valor de R$ 2 milhões. Setenta funcionários já saíram recentemente de área a fim de protestar com o descaso da Funasa.

Os agentes de saúde remanescentes se retiram nos próximos dias dos 22 pólos do território yanomami, deixando finalmente sem nenhuma espécie de atendimento cerca de 9 mil Yanomami nos estados de Roraima e Amazonas. As possíveis conseqüências de uma paralisação dessa magnitude são extremamente preocupantes e já prefiguradas, em escala menor, em várias áreas da Terra Indígena Yanomami no Amazonas, cujas comunidades já foram abandonadas à própria sorte pela desagregação da estrutura de atendimento desde o mês passado (Ver matérias abaixo).

A possibilidade de greve geral não era novidade (Ver Yanomami na Imprensa – 27/04/2006 - Pagamento de Profissionais Está Atrasado Mais Uma Vez). No dia 13 de maio cerca de 70 funcionários da FUB já abandonaram seu trabalho nas comunidades yanomami, que permaneceram assistidas precariamente por apenas dois ou três atendentes por pólo-base. Na ocasião, os trabalhadores estabeleceram o dia 18 de maio como prazo final para o repasse dos salários atrasados aos mais de 200 funcionários do convênio Funasa-FUB, o que não ocorreu apesar de um depósito de R$ 975 mil na conta da FUB, referente à folha de pagamento de apenas um mês, realizado no dia 9 de maio (Ver Yanomami na Imprensa – 13/05/2006 - CRISE NA FUB - Metade dos funcionários abandona área indígena).

Apesar das declarações do coordenador regional da Funasa - RR, Ramiro Teixeira, assegurando esforços em “encontrar outras maneiras de manter a assistência indígena” (Ver Yanomami na Imprensa – 9/05/2006 - Funcionários da Funasa reduzem atendimentos em áreas indígenas) e o anúncio da contratação em caráter de urgência de 150 profissionais de saúde, os Yanomami manifestaram sua desconfiança na possibilidade de que sejam realmente implementada soluções de atendimento concretas e eficientes, em vista da incapacidade crônica do convênio Funasa-FUB em atender suas necessidades sanitárias desde fim de 2004 (Ver Boletins 60, 67, 68, 70, 71, 72, 73, 75 e 77). A situação chegou a tal ponto que três funcionários da FUB foram impedidos pelos Yanomami de deixar a Terra Indígena, devido aos temores, agora concretizados, de paralisação total de atendimento. Os funcionários foram liberados em 17 de maio, apenas um dia antes da decisão pela greve geral tomada pelo Sindicato dos Profissionais de saúde.

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Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)


 

 

 


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