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Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Notícias CCPY Urgente

Data: 18 - Julho - 2006
Titulo: Funcionário da Funai condenado por assassinato de Yanomami
Fonte: Boletim Pró-Yanomami Nº 80

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Funcionário da Funai condenado por assassinato de Yanomami

Um funcionário da Fundação Nacional do Índio (Funai) de Roraima foi condenado no dia 6 de junho pelo assassinato de um Yanomami da região de Ajarani (Roraima). Edmilzo Mesquita Filgueiras foi sentenciado à pena de um ano em regime aberto em sessão de Júri Popular, que o considerou autor de crime culposo pela morte do índio Julião em março de 1995, perto do Posto Indígena Ajarani, limite sudeste da terra indígena.

Depoimentos de Jurubeba e Antônio, Yanomami testemunhas do caso, descrevem uma situação de tensão após bloqueio pelos Índios da estrada Perimetral Norte, que dá acesso à região; situação durante a qual Edmilzo, então chefe do Posto Indígena da Funai, se descontrolou e atirou com um revólver contra Julião Yanomami e o abandonou ferido na estada. O bloqueio foi um protesto contra as promessas não cumpridas do funcionário da Funai de auxiliar os Yanomami no transporte de bananas para o comércio em Caracaraí, município próximo. O condenado alegou que o tiro foi acidental, disparado enquanto se defendia de supostas agressões dos Yanomami, que teriam ocorrido após eles ignorarem seus apelos para desbloquear a estrada, e também negou ter visto Julião ser atingido.

O julgamento foi acompanhado por membros da Hutukara Associação Yanomami, entre eles o professor e tesoureiro Dário Vitório que registrou as falas das testemunhas. Segundo tais registros, Jurubeba e Antônio teriam ressaltado em seus depoimentos a atitude autoritária do funcionário, que respondeu com violência aos pedidos de ajuda dos Yanomami. Julião, que estava doente, teria sido atingido simplesmente por estar mais próximo do carro: “Do Carro, (Edmilzo) atingiu Julião, ele estava de pé a 5 metros de distância, por isso o atingiu. Julião também estava muito adoecido por isso queria ir a Caracaraí para obter comida”.

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Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)


 

 

 


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