Untitled Document
AVIÃO
DESAPARECIDO - Índios yanomami também ajudam nas buscas
Os
índios yanomami que vivem na região da missão Catrimani
começaram a colaborar por terra com as buscas ao avião desaparecido
com três pessoas. Ontem eles iniciaram uma caminhada pela floresta na
tentativa de localizar o avião monomotor Cesna 206 prefixo KBA e seus
ocupantes.
Os yanomami que moram
no Catrimani vão ajudar no
trabalho de busca
Na
região vivem 600 yanomami e a recomendação do bispo Dom
Roque Paloschi é que todos os índios que conheçam bem a
região colaborem para encontrar a aeronave.
Até
o final da noite de ontem, apesar da melhora no tempo, ainda não havia
informações sobre os desaparecidos do vôo que estava levando
agentes de saúde para a missão Catrimani.
O
salvamento aéreo da Aeronáutica sediado em Manaus (AM) encerrou
pelo quarto dia consecutivo as buscas ao avião que está desaparecido
desde as 17h de sábado, 31 de março, na reserva indígena
yanomami.
Dois
aviões Bandeirantes, um avião Búfalo, além de um
helicóptero pertencentes à Aeronáutica estão sobrevoando
a selva amazônica, onde a aeronave foi detectada pelo radar pela última
vez. A empresa Panamazônia, proprietária do avião que desapareceu,
também está com três aviões monomotores auxiliando
o trabalho das equipes de resgate. A partir de ontem, o salvamento teve reforço
de mais um helicóptero.
O
CASO - O Cesna desapareceu do radar dos controladores de vôo
em Roraima no sábado, por volta de 17h30. O avião transportava
agentes de saúde da Diocese de Roraima para a área indígena
yanomami para fazer uma troca de rotina dos funcionários, quando sumiu
misteriosamente.
Estavam
na aeronave o piloto Paulo Lopes, o auxiliar de epidemiologia Marcos Xavier
Cardoso e o técnico de enfermagem Darciel Santos Carvalho. Os profissionais
estavam sendo levados para prestar atendimento aos índios de Catrimani,
que fica ao Oeste do Estado, no Município de Caracaraí.