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Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Notícias CCPY Urgente

Data: 25 - Abril - 2007
Titulo: Casos de malária continuam crescendo na Terra Indígena Yanomami
Fonte: Boletim Pró-Yanomami Nº 84

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Casos de malária continuam crescendo na Terra Indígena Yanomami

Casos de malária voltam a se multiplicar entre os Yanomami do rio Marauiá, afluente do rio Negro, próximo ao município de Santa Isabel do Rio Negro (AM). Entre os 1.442 moradores das oito comunidades espalhadas ao longo do rio foram registrados 826 casos de malária nos três primeiros meses deste ano, segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai) em Barcelos (AM). Deste total, 654 casos foram de malária Vivax e 172 de malária Falciparum, forma letal da doença.

Outra região atendida pelo Secoya, a do rio Aracá (AM), onde vivem 152 pessoas, registrou 38 casos de malária Vivax e nove casos de malária Falciparum. As comunidades do Aracá passaram quatro anos sem sofrerem um único caso de malária até agosto de 2005, quando quase 60% da população foi acometida pela malária Falciparum, levando a dois óbitos (Ver Boletins 68 e 71). Numa terceira área, a do rio Padauiri, foram contabilizados 2 casos de Vivax entre os 1.560 Yanomami que vivem em seis comunidades.

A região do Marauiá foi a que apresentou os maiores índices de malária nos anos de 2005 e 2006 (Ver Boletins 75 e 79). Em 2005 foram registrados 471 casos (432 de malária Vivax e 39 de malária Falciparum) entre os 1.393 Yanomami que moravam nessa região. Somente nos primeiros cinco meses de 2006, contabilizaram-se 529 ocorrências.

Principal motivo apontado no período para a explosão desses números foi a interrupção, durante quatro meses, dos serviços do Secoya, organização conveniada com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), devido a atrasos no repasse de verbas, ocasionando a morte de três Yanomami por falta de assistência. (Ver Boletins 72, 78 e 79). O Ministério Público Federal (MPF) em Manaus (AM) chegou a solicitar à Funasa esclarecimentos sobre a suspensão dos recursos, questionando as sucessivas crises que levaram à desestabilização do sistema de saúde em Terra Indígena Yanomami (Ver Boletins 60, 67, 68, 72, 73, 75, 77, 78 e 79 e Comunicados URIHI 06/07/06, 01/11/06 e 06/11/06).

Além da demora no repasse, avaliações de representantes da ONG durante a ocasião apontaram como causa do agravamento do quadro a política altamente centralizadora da Funasa quanto à aquisição de remédios, que impedia a resposta imediata às demandas de saúde (ver Boletim 68).

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Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)

 

 

 


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