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Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Yanomami na Imprensa

Data: 26 - Outubro - 2007
Titulo: Índios yanomami confirmam biopirataria e dizem que agora estão mais preparados
Fonte: Folha de Boa Vista

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Índios yanomami confirmam biopirataria e dizem que agora estão mais preparados
Da Redação

A oficina sobre patrimônio genético, ministrada por técnicos do Ministério do Meio Ambiente aos índios yanomami, nos últimos dois dias, na Hutukara Associação, encerrou ontem com a avaliação dos participantes.

Eles garantiram ter aprendido sobre como proteger o meio ambiente e principalmente os conhecimentos de cada comunidade. Os yanomami apresentaram sugestões como: laboratório indígena e projetos de interesse da comunidade na repartição de benefícios.

O vice-presidente da Hutukara, entidade responsável pela realização da oficina, Geraldo Yanomami, destacou que há muitos anos os povos indígenas vêm perdendo com a exploração de pesquisadores nas áreas. Segundo ele, muitos objetos, plantas e conhecimentos indígenas foram para outros países, em que os cientistas tiveram lucros e os yanomami ficaram sem retorno financeiro.

Geraldo contou que os pesquisadores buscam normalmente nas áreas indígenas a diversidade das plantas. “Fico muito preocupado porque lembro do que já fizeram conosco e não queremos mais que pesquisadores entrem nas nossas áreas para levar as riquezas. A não ser para nos ajudar”, disse.

A assessora técnica do Ministério do Meio Ambiente, Carla Lemos, que ministrou as palestras, contou que a oficina atendeu à expectativa principal: fazer com que as comunidades indígenas fossem alertadas para o conhecimento tradicional que precisa ser protegido e que para isto há uma legislação própria.

“Se eles [indígenas] acharem que não deve haver pesquisa na área, então é só não permitir a entrada de pesquisadores. Mas se entenderem que isso é possível, então que tenham algo em troca – a chamada repartição de benefícios”, explicou.

Conforme a técnica, os pesquisadores têm obrigação de conhecer a legislação e atender às normas. Ainda assim, segundo ela, é importante que as comunidades tenham acesso às leis.

Legalmente, qualquer pesquisa científica para fins de bioprospecção, desenvolvimento tecnológico e que tenham conhecimento tradicional associado precisa de autorização do MMA e principalmente da comunidade indígena onde for feita a pesquisa.

Durante as palestras, Carla afirmou que houve dificuldade por parte de alguns indígenas no entendimento à língua portuguesa. “Faltou uma pessoa que traduzisse para eles”, disse.

 

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Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)

 

 

 


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