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OPERAÇÃO METÁSTASE - Advogados afirmam que clientes não sabem do que são acusados
Da Redação
O advogado Alexander Ladislau, que representa dois dos detidos, solicitou cópia dos inquéritos para saber o que é a acusação. “Na realidade, não se sabe de maneira clara os motivos das prisões. Estamos orientando os nossos clientes a não declararem nada até sabermos por que estão presos”, afirmou.
O advogado Paulo Camilo, que está defendendo o arquiteto Zacarias Castelo Branco, disse que está aguardando o depoimento de seu cliente para poder saber o que pode ser feito para defendê-lo. “Estamos aguardando o termo de depoimento e interrogatório. Orientamos nosso cliente a falar o que sabe. Vamos pedir liberdade provisória ou prisão domiciliar em função do fato de ele ter a saúde precária”, explicou.
Francisco Mesquita está sendo defendido pelo advogado Bernardino Dias. Ele disse que ainda não tem orientação em razão de desconhecer o conteúdo da decisão e o teor das razões que motivaram essas prisões. “O delegado comprometeu-se que entregará a cópia da decisão completa que tem 24 laudas e vamos aguardar para ver o que faremos na estratégia de defesa”, afirmou.
A advogada Meise França, que está defendendo Sandra Pinto, que trabalhou durante seis meses como consultora da Funasa, disse que vai aguardar a liberação do depoimento para tomar as medidas judiciais cabíveis. “Minha cliente prestou depoimento e não tem nada a esconder.
Ela fiscalizou as obras de uma empresa que ganhou licitação, mas deu atestado de não condizente”, disse.
O advogado Agamenon Almeida, que está defendendo os acusados Elianey e Adão, disse que seus clientes foram ouvidos, mas não sabem nada sobre os fatos. “Eles não sabem ainda nem porque foram presos”, afirmou.