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Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Yanomami na Imprensa

Data: 5 - Novembro - 2007
Titulo: METÁSTASE- Senador petebista pede extinção da Funasa
Fonte: Folha de Boa Vista

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METÁSTASE- Senador petebista pede extinção da Funasa
Carvílio Pires
Foto: Arquivo/Folha
Mozarildo Cavalcanti diz que Funasa não pode continuar como está

Na sessão de quinta-feira, 1º, o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB) usou a tribuna para pedir que o Governo Federal feche a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Ele se disse estarrecido e revoltado com as investigações da Polícia Federal, que descobriu desvios de R$ 34 milhões na Funasa-RR.

Entre os 32 presos está o coordenador da Funasa em Roraima, Ramiro Teixeira, que, segundo Mozarildo, foi indicado para o cargo pelo senador Romero Jucá (PMDBR). Ele sustentou que Jucá deve explicações sobre a conduta de Ramiro.

Para o senador, a Funasa não está preparada para atender populações pobres e indígenas, assinando convênios com ONGs, algumas das quais  envolvidas em esquemas de corrupção e desvio de recursos.

“Essas ONGs são contratadas para oferecer serviços médicos aos indígenas. Há compra de medicamentos de maneira irregular, viagens de avião de Boa Vista até as comunidades indígenas. Na maioria das vezes, essas viagens ficam apenas no papel e o dinheiro é embolsado”, denunciou.

No entendimento do senador, se o governo concluir que não deve extinguir a Funasa, depois que o órgão for saneado far-se-á necessária a mudança no seu sistema de operacionalização. “Do jeito que está, não pode continuar”, declarou Mozarildo Cavalcanti.

Justiça libera mais duas pessoas presas na Operação Metástase

A Justiça Federal concedeu liberdade a mais duas pessoas das 31 presas na Operação Metástase, realizada no último dia 25 de outubro em Roraima. Foram liberados na madrugada de quinta-feira o empresário Vivaldo Nogueira Barros e o funcionário da Funasa Elinoel Simão de Macedo.

Os dois se apresentaram na sede da Polícia Federal na tarde de último sábado, 27, e foram liberados após o cumprimento do prazo de 5 dias referentes à prisão temporária. O advogado Élder Rodrigues, que defende Elionel, disse que o inquérito está na fase final e, a partir deste ponto, o delegado deve iniciar o relatório que será encaminhado ao Ministério Público Federal, indicando os supostos envolvidos no caso.

Para ele, seus clientes, os servidores da Funasa Gilvan Moura e Elionel Simão de Macedo, não serão indiciados por não terem envolvimento nos fatos referentes a possíveis fraudes. “O Elionel estava em área indígena e se apresentou assim que soube, cumpriu os cinco dias e foi liberado” afirmou.

Continuam presas 15 pessoas, dessas uma no Paraná, duas no Amazonas e 12 em Roraima. A prorrogação da prisão temporária encerra à meia-noite de sábado.

Não existe pedido de prisão preventiva

Até ontem à noite, a Justiça Federal não tinha recebido nenhum pedido de prisão preventiva contra as pessoas presas durante a Operação Metástase. Por decisão do juiz federal Helder Girão Barreto, 15 investigados ainda estão presos para que a Polícia Federal possa juntar mais provas ao inquérito que investiga o envolvimento deles em esquemas de licitação na Funasa.

Das 15 pessoas ainda presas 12 estão em Roraima, dois presos no Amazonas e um no Paraná. Entre os que tiveram as prisões prorrogadas em Roraima estão o médico Ramiro Teixeira (exonerado do cargo de coordenador da Funasa), o engenheiro Zacarias Castelo Branco e o empresário Francisco Assunção Mesquita.

A defesa de Ramiro Teixeira sustenta que ele é inocente e já impetrou habeas corpus no Tribunal Regional Federal, em Brasília, pedindo que ele seja liberado.

O delegado Ivan Herrera disse que a prorrogação das prisões foi necessária porque a documentação apreendida está em análise e precisa ser confrontada em depoimentos dos presos que serão novamente reinquiridos.

ESQUEMA - O suposto esquema de fraudes em licitações da Funasa em Roraima foi descoberto em 2005, por meio de escuta telefônica que investigava lavagem de dinheiro do narcotráfico.

Na última quinta-feira, a Polícia Federal deflagrou a Operação Metástase. No total, 35 pessoas foram presas, entre servidores federais, sócios e administradores das empresas licitantes.

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Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)

 

 

 


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