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Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Yanomami na Imprensa

Data: 10 - Setembro - 2008
Titulo: MPF apresenta nova denúncia contra o ex-reitor Timothy Mulholland
Fonte: Alagoas em Tempo Real

Pro Yanomami

MPF apresenta nova denúncia contra o ex-reitor Timothy Mulholland
Alagoas em Tempo Real

O Ministério Público Federal encaminhou na semana passada uma nova denúncia contra o ex-reitor da Universidade de Brasília, Timothy Mulholland, o ex-diretor da Editoria da UnB, Alexandre Lima, dois ex-funcionários da Editora UnB, Elenilde Duarte e Cláudio Machado, e contra os sócios proprietários das empresas subcontratadas pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico na Área de Saúde (Funsaúde).

Segundo o Ministério Público essa segunda denúncia diz respeito ao esquema de desvio de dinheiro a partir da subcontratação, pela Funsaúde, do serviço de consultorias. Todos os envolvidos responderão por peculato (crime praticado por funcionário público quando usa o cargo para tirar proveito próprio), cuja pena varia de dois a doze anos de prisão, além de multa.

Essa segunda denúncia trata dos desvios ocorridos nos convênios 14/2004 e 1326/2004, celebrados entre a Fundação Universidade de Brasília (FUB) e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) para a prestação de serviço de saúde às comunidades indígenas Yanomami, em Roraima, e Xavanti, em Mato Grosso. Para esses serviços a UnB subcontratou sem licitação a Funsaúde, a gestão dos recursos da Funasa dentro da Funsaúde era feita por Alexandre Lima, nomeado pelo ex-reitor.

Depois de ser subcontratada pela UnB a Funsaúde fez outra subcontratação e repassou o serviço para as empresas MI Manegement, Coopers Instituto Profissional de Consultores Associados, LMR Softwares e Consultoria Empresarial, que segundo MPF não prestaram nenhum tipo de serviço.

As empresas foram contratadas por licitações de modalidade convite, classificadas pelo Ministério Público como fraudulentas. Segundo denúncia, uma das consultorias a LMR Softwares e Consultoria Empresarial, que recebeu recursos da Funasa pela Funsaúde, tinha como sócio o filho de Alexandre Lima.

À frente da gestão financeira dos convênios, Lima indicava pessoas de sua confiança dentro da editora para atestar a execução de serviços supostamente realizados nos projetos Xavanti e Yanomami. Nessa função agiam Elenilde Duarte e Cláudio Machado, ex-coordenadores de projetos da editora. Em troca, eles indicavam parentes e amigos para serem incluídos na folha de pagamento da Funsaúde.

Nova denúncia

A primeira denúncia do MPF contra Timothy Mulholland e Alexandre Lima tratava da contratação sem licitação da Funsaúde. O esquema fraudulento funcionaria por meio do recolhimento de uma suposta taxa administrativa pelas fundações de apoio. Cerca de 7,5% dos valores totais repassados pela Funasa seriam depositados em uma conta bancária.

Esses recursos não integravam a contabilidade das fundações e seriam movimentados de forma paralela pelos denunciados, sem qualquer controle por parte dos dirigentes das entidades de apoio. Desse total, 2,5% seriam livremente movimentados por determinação de Lima, considerado o principal agente operacional do grupo.

No total, foram repassados à UnB e às duas fundações cerca de 67 milhões de reais. O dinheiro foi usado para gastos pessoais dos denunciados - pagamento de festas, viagens e jantares e compra de móveis e eletroeletrônicos.

Ainda de acordo com a denúncia do MPF, Lima teria fortes vínculos pessoais e profissionais com o ex-reitor. Mesmo depois de ter sido alertado em feveriro sobre as irregularidades cometidas por Lima, o ex-reitor o manteve na função de gestor financeiro do convênio.

 

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Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)

 

 

 


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