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Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Notícias CCPY Urgente

Data: 30 - Março - 2000
Titulo: Treinamento de microscopistas Yanomami da URIHI em nova fase
Fonte: Boletim URIHI - Saúde Yanomami, n° 1

Cameron Macauley*

O programa de treinamento de microscopistas da URIHI na Área Yanomami ampliou-se recentemente de modo a incluir três postos de saúde e quatro professores. Espera-se treinar 11 microscopistas durante o ano 2000, além dos cinco já formados até agora, três pela URIHI e dois pelo antigo programa de saúde da CCPY. Um novo curso deve começar brevemente em Auaris. Um segundo curso já está em andamento em Balawaú e um terceiro está sendo proposto para o Demini.

O programa teve início em março de 1997, com o treinamento de três estudantes em Boa Vista, os quais passaram 30 dias aprendendo a diagnosticar a malária através do exame em microscópio de lâminas com esfregaços de sangue corado. Desde então, os três já foram aprovados em exame para obtenção do certificado da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). O programa constitui uma experiência sem precedentes, já que esta é a primeira vez que pessoas da etnia yanomami, no Brasil, recebem instrução formal no setor da saúde.

Em novembro de 1998, o programa de treinamento foi reiniciado no posto de saúde de Balawaú, sob a direção do técnico Cameron Macauley, instrutor de microscopia. Durante 1999, dois outros estudantes concluíram seu treinamento e obtiveram o certificado da Funasa. Os estudantes também colaboraram com o antropólogo francês Bruce Albert na elaboração do Manual de Treinamento do Microscopista Yanomami, em português e no dialeto yanomae. O manual está sendo agora traduzido para o dialeto xamatari pelo jornalista e antropólogo Moisés Ramalho. Planeja-se uma terceira versão para o dialeto sanumá para utilização na região de Auaris.

Compromisso profissional

Depois de aprovados no exame, os estudantes comprometem-se a trabalhar durante três meses sob a supervisão de um microscopista com experiência, antes de concluírem o seu treinamento. A maioria dos microscopistas yanomami provavelmente irá trabalhar em suas comunidades de origem. Alguns, entretanto, terão que se deslocar para trabalhar em outros postos da Área Indígena Yanomami. Espera-se que os microscopistas yanomami ajudem a reduzir a incidência da malária, sem dúvida o mais grave problema de saúde da região amazônica. Além disso, desempenharão importante papel na formação de outros yanomami no diagnóstico e tratamento da malária, bem como vigilantes de saúde capazes de alertar outros profissionais baseados nos postos de saúde para a ocorrência de emergências.

* Cameron Macauley é instrutor de microscopia

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Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)


 

 

 


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  Comissão Pró-Yanomami no seguinte
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  proyanomamibv@proyanomami.org.br
   

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