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Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Notícias CCPY Urgente

Data: 1 - Abril - 1999
Titulo: Líder Yanomami e indigenista da Funai são condecorados pelo Presidente da República
Fonte: Instituto Socioambiental

Davi Kopenawa e Marcelo dos Santos receberam a ordem de Rio Branco ao Grau de Cavaleiro

O líder Yanomami Davi Kopenawa e o indigenista da Funai Marcelo dos Santos foram condecorados, no último dia 27 de abril, pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, com a Ordem de Rio Branco ao grau de Cavaleiro. A condecoração foi publicada no Diário Oficial da União do dia seguinte. Davi Kopenawa é a mais proeminente liderança Yanomami no Brasil, tendo sido um dos mais ativos defensores do reconhecimento oficial das terras ocupadas tradicionalmente por seu povo - a Terra Indígena Yanomami, homologada em 1992. A luta de Davi em defesa dos direitos de seu povo consagrados na Constituição já havia lhe rendido o prestigiado prêmio Global 500, da Organização das Nações Unidas.

      Embora pouco conhecido fora do circuito indigenista, Marcelo dos Santos dedica-se há 24 anos à defesa de minorias indígenas que vivem na Amazônia brasileira. Paulista, funcionário da Funai desde 1975, Marcelo esteve ao lado dos povos Nhambiquara Mamaindê e Negarotê quando estes estavam sob pressão das frentes de expansão econômica que invadiram Rondônia, na década de 70, incentivados pelos planos de desenvolvimento desenhados pelo regime militar.

Lotado hoje no escritório da Funai em Vilhena (RO), Marcelo é chefe do Departamento de Índios Isolados no estado. Conhecedor profundo da situação dos índios da região, tem conseguido obter a interdição de áreas, muitas das quais em propriedades hoje privadas, nas quais há indícios da presença de grupos étnicos ainda isolados. Recorrentemente tem denunciado o extermínio de índios, promovido por jagunços contratados por fazendeiros.

Este trabalho com etnias isoladas lhe valeu destaque nas páginas da imprensa nacional e internacional em 1995, quando conduziu a operação de contato com os últimos indivíduos Akunsu conhecidos, nas imediações do igarapé Omerê, no sudeste de Rondônia. Hoje com 45 anos, Marcelo dos Santos é casado com uma enfermeira que conheceu na região onde trabalha, em 1976. (Marco Gonçalves/ ISA, 30/04/99)

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Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)


 

 

 


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