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Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Yanomami na Imprensa

Data: 12 - Janeiro - 2002
Titulo: Orçamento para saúde indígena pode ter um corte de R$ 3 milhões
Fonte: Folha de Boa Vista

As Organizações Não-governamentais (Ongs) que prestam atendimento de saúde nas áreas indígenas Yanomami temem não poder oferecer as mesmas condições de trabalho em 2002 por causa da redução na ordem de R$ 3 milhões no orçamento do Ministério da Saúde destinado aos convênios do Distrito Sanitário Yanomami.

O orçamento do ano passado para essa finalidade foi de R$ 14 milhões. Para este ano, a previsão é que seja reduzido para R$ 11 milhões. Para discutir este assunto, o Conselho Distrital Yanomami do Estado realizará nos dias 17 e 18 de janeiro uma reunião entre as Ongs que trabalham nessa área, juntamente com Funasa. A intenção é que as instituições cheguem a um acordo sobre os valores. Conforme especulações feitas pela Diocese, que mantém Ongs trabalhando em quatro pólos-base, o valor do convênio deverá ser reduzido de R$ 2,1 milhões, verba de 2001, para R$ 1,65 milhão.

Segundo o coordenador de saúde indígena da Diocese, Renato Lang, caso seja realmente esse o valor do convênio para este ano será inviável oferecer atendimentos aos índios nos mesmos níveis que vêm sendo desenvolvidos atualmente. Ele explicou que o recurso não daria para manter a qualidade do atendimento porque os preços de medicamentos e combustíveis, por exemplo, são dolarizados e estão sujeitos a reajustes a qualquer momento. “Estamos trabalhando na perspectiva de que não haja a redução”, disse.

Já a Urihi, que atende uma população de aproximadamente seis mil índios yanomami, o que representa 56% da etnia, não fez nenhuma especulação de quanto deverá ser a redução do valor de seu convênio, mas garantiu que deverá enfrentar sérios problemas para oferecer o mesmo atendimento.“A gente ainda não está fazendo o ideal, mas já conseguimos hoje dados incomparáveis na saúde indígena. Tem lugares, por exemplo, que há três meses não apresenta um caso de malária. Isso nunca aconteceu dentro da área yanomami”, ressaltou o administrador da Urihi, Luís Eustórgio.

Ele destacou ainda que caso o orçamento seja menor, uma das primeiras medidas a ser tomada pela Ong será reduzir o número de profissionais. Além disso, Eustórgio comentou que mesmo que haja redução na verba destinada ao convênio com a Funasa, não será possível ser realizado algum investimento em infra-estrutura como reforma dos postos de saúde.

“Devemos continuar fazendo a mesma atenção básica, mas precisaremos de no mínimo o mesmo orçamento do ano passado”, informou, lembrando que para realizar os trabalhos de 2001 a Urihi recebeu uma verba no valor R$ 6,5 milhões.

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Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)


 

 

 


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