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Esta seção procura seguir toda a atualidade Yanomami no Brasil e na Venezuela. Apresenta notícias produzidas pela Pró-Yanomami (CCPY) e outras ONGs, bem como notícias de imprensa. Propõe também comentários sobre eventos, publicações, exposições, filmes e websites de interesse no cenário Yanomami nacional e internacional.

Notícias CCPY Urgente

Data: 31 - Maio - 2000
Titulo: Exposição de fotografias – Museu do Imagem e Som (MIS) 19 de abril –11 de junho de 2000. Claudia Andujar, Harald Schultz e Albert Frisch
Fonte: CCPY - Comissão Pró-Yanomami, Boletim 3

Diálogo de 12.000 anos

São três momento e 12,000 anos de história que esta mostra enfoca captando um outro mundo/ o mundo do outro. Um desses momentos refere-se a visão fotográfica de pinturas rupestres de Lagoa Santa em Minas Gerais e do Alto Alegre no Pará. O imaginário de seres humanos que viviam em terras que hoje fazem parte do Brasil. São homens e bichos representados nas pinturas, provavelmente por uma primeira leva de seres humanos no continente americano. Na exposição as pinturas rupestres dialogam com uma série de outras imagens, produção recente dos yanomami, desenhadas com carvão de lenha em paredes de uma casa abandonada na selva amazônica e fotografadas por Claudia.

Entre os desenhos de gente, pássaros e peixes encontra-se um helicóptero - ave/maquina, identificada pelos yanomami como uma espécie de beija-flor. Num primeiro momento da história yanomami, nos anos 80, a ave/máquina foi asscoiada à invasão das terras, pois trazia consigo epidemias e morte, com sua barriga prenhe vomitando hordas de garimpeiros; num segundo momento passou a significar a vida, pois trazia as equipes que vinham salvá-los.

Claudia enfoca as pinturas rupestres como primeira expressão artística do ser humano desse continente, na qual o homem tornou-se homem exercitando o seu entendimento do mundo. Nas paredes de uma missão abandonada, o registo da fotografa , quis mostrar como o homem índio exercitou sua imaginação, em forma de "grafitagem", misturando imagens do mundo animal e a letras do alfabeto introduzido pela ação missionária fundamentalista com o intúito de salvar a alma do índio e de civilizá-lo através da leitura da bíblia. Com o abandono da missão a "escrita", que tornou-se representação simbólica do imaginário yanomami para incorporar-se ao repertório artístico do seu mundo.

Na sombra das Luzes

A parte da exposição intitulada "Na Sombra das Luzes" representa literalmente uma série de 21 imagens horizontais de um metro e meio por noventa centímetros de altura, suspensas na sala redonda de exposição no primeiroandar do MIS por cabos de aço em réplica de uma casa comunitária yanomami. Nesta, os painéis trançados com palha de palmeira -, uma espécie de "brise soleil" no interior da maloca tem a função de criar sombras para proteger os núcleos familiares do sol e calor. Na mostra do MIS os paineis são substituidos por fotografias com intervenções de luzes que cria a monocromática cor de sepia nas imagens.

As 21 imagens representam a multiplicidade de situações que compõe a vida e paisagem yanomami hoje, desde o índio repousando na rede durante a caçada comunitária, em plena vida tradicional, a imagens de doentes e a foto de um belo rosto feminino yanomami, que através da maquiagem transforma-se numa ocidental de gosto duvidoso, seguindo exemplo das mulheres "da vida" a rodar os acampamentos garimpeiros dentro da reserva indígena.

A exposição fica em cartaz até 11 de junho.

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Coordenação Editorial: Bruce Albert (Assessor Antropológico CCPY) e Luis Fernando Pereira (Jornalista CCPY)


 

 

 


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  Comissão Pró-Yanomami no seguinte
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  proyanomamibv@proyanomami.org.br
   

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